Mag work por diop

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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

craze bro

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craze bro


limpo …
arraso com o reino dos padrastos,

seitas maradas ...
vacas tresmalhadas,
tudo para dentro do mesmo caldeirão !

destruo e derreto …
tudo num mau mix,
sem nada …
sem perdão !

dá-lhe gás mainbro !


diospiro

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

um ano e umas migalhas …


um ano e umas migalhas …

1 ano …

faz hoje um ano e uns dias que comecei … inocentemente …
a experimentar escrever umas palavras !

isto foi evoluindo,
eu fui gostando,
eu fui escrevendo !

na verdade e com este já publiquei em espaço virtual,
254 pequenas amostras de letras pegadas,
que com mais ou menos sentido têm vindo a ser, para mim,
uma novidade cada vez mais explorada !

surpreendentemente gosto cada vez mais,
embora tenha vindo a escrever cada vez menos !

na verdade esta situação prende-se com uma situação,
é que tenho obtido tão poucos feed-backs … e essa situação …
sinto que me tem influenciado negativamente neste processo,
pois a minha vontade de crescimento e desenvolvimento da colocação em palavras dos meus pensamentos, ideias, histórias, dúvidas, vontades, seja o que for …
está ainda muito preso na minha análise às respostas e reacções de quem os comenta …

que são envergonhados … eu sei … podem ser à vontade,
mas por telefone não por favor,
escrevam, critiquem, opinem, zanguem-se …
lá … existe espaço para isso !

não sejam meninos,
que eu … também não sou !

vamos lá aprumar essas letras e palavras,
afinem bem a vossa língua e escrevam o que vos apetecer,
que eu, podem ter a certeza, que vou ler !

um vosso amigo !

diogo

terça-feira, 23 de setembro de 2008

mais uns minutos !


mais uns minutos !


está quase ...

o recorte temporal existente neste dia,
está separado por uma breve linha desfocada,
permite-me caminhar … estar …
viver dois espaços diferentes,
em simultâneo … em duas dimensões,
ambas minhas … pertencem-me !

esta ténue linha praticamente invisível,
divide a recordação e a realidade ...
é a montra de momentos passados expostos,
é a responsável por tantos sentimentos ...
que ... hoje ... me preenchem a alma,
que me fazem sentir vivo !

fisicamente presente,
espiritualmente passado,
mentalmente confuso !

não me assusta esta vida,
embora alguns recortes passados me assolem ainda o presente,
estão seguros onde estão … flutuam em locais conhecidos,
as pontes que criei para os ligar são fortes e resistentes,
estão em posições assinaladas … guardadas …
colocados … aguardam visitas guiadas !

está quase …

é um instante merecido,
é uma importante comemoração …
relativa ao inicio de uma vida !

está quase …

e eu estou preparado !

diogo

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

mais um que passou ... outro que vem !


mais um que passou ... outro que vem !

amanhã é mais um dia da semana deste mês maravilhoso ...
mais um ano carregado de meses ... semanas ... dias ... horas ...
sempre bem preenchido em todos os momentos,
este ano que passou carregado de bons e maus sentimentos,
repleto de maiores e menores emoções,
teve o seu valor e importância !

certo é que neste momento me sinto de alguma forma nostálgico !

como não ... não é ?

mesmo que não queira existirá sempre um balanço,
e para haver este balanço é necessário lembrar,
repescar ideias ... situações ...

ai ai ...

é linda esta vida boa !

diogo

sábado, 13 de setembro de 2008

quando não estás !


quando não estás !

pois e agora sozinho ...
adoro-te ... quero-te ...
sonho contigo !

toco-me e sinto-me em ti,
olho a lua e vejo-nos no seu reflexo !
vejo a nossa sombra,
abraçados … unidos … felizes ...
és tão bonita minha querida !

pois e agora sozinho ...
sei que tu existes ...
sei que és verdade !

és flor... és mel...
és o meu ritmo...
a minha luz !

és o raio visível estonteante,
indicador da certeza do caminho correcto,
a memória infatigável dos momentos certos ...
que invejado serve de exemplo ...
tanta … tanta sabedoria !

és tu ...
a pessoa que nunca julguei um dia vir a conhecer ...
tocar ... sentir ... beijar !

pois e agora sozinho ...
sonho contigo ao meu lado ...
mas estou sozinho !

a noite é fria ...
e sozinho sonho contigo ...
aqueces o meu coração arrefecido,
iluminas o trilho escondido !

pois e agora sozinho …
oiço a minha lamúria surda …
soluço saudades …

dio

(sim … era de ti que sentia falta)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

amizade criança


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amizade criança

esta amizade é ainda criança,
repleta de recordações,
recheada de sentimentos,
quase transborda as emoções !

nascida do nada,
e alimentada com carinho,
ela faz parte de todos nós,
é parte da nossa vida !

cada instante deste conjunto,
cada recorte de cada vida,
foi unido pelo coração,
e colado com magia !

unidos nesta aventura,
mesmo a mais destemida,
estaremos sempre preparados ...
(... de máquina em riste ...)
para registar cada conquista !

esta amizade foi criada por cada um ...
aceite e celebrada de diferentes formas ...
é ela o elo que nos une ... é inquebrável ...
é perfeita !

são histórias ... epopeias,
é o que nos une ... é a familia !

dio

( a amizade conta em tudo, para tudo, sempre e para todos !
é a união, é o elo … é a ligação universal permanente ! )

(para comemoração do teu aniversário amiga, do diogo)

legitimo enjeitado


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legítimo enjeitado

eu não sou um tirano
nem sequer ditador
fui apenas eleito
e considero-me adequado
o humano mais perfeito
legitimo e por todos votado !

nesta merda ajustado
a ser um legitimo enjeitado
como todos destes cargos
desde agora até então
carregado até às bordas
de politicos incorrectos !

são apenas uns anafados
sujeitos demais gordurosos
que nos sugam a matéria
da verdade e da mentira
que no estomago as transformam
em leis a serem cumpridas !

vomito-me por despeito
de cumprir a obra dada
de vontades emocionadas
por sentimentos esquecidos
mas promessas são cumpridas
mesmo as longas e dificeis !

não estou só ...

esta luta não é só minha ...

diospiro

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

ó superior


ó superior

por vezes sinto-me sozinho,
espiritualmente desamparado,
não tenho e não acredito,
da forma como procuro o meu deus !

marco números no telefone,
pode ser que o encontre ao acaso,
do outro lado incógnito …
posso falar com ele sem saber !

observo o que me rodeia … todos os dias …
com atenção reconheço milhentos sinais,
destruição … tristeza … descontrolo …
choro tantas vezes para dentro …
esforço-me para esquecer !

estás mesmo aí ?
quem és tu e porque te escondes,
se ajudas … ajuda,
estás com vergonha ?

sei o que vejo,
e sinto … muito !

nas esquinas dobradas das cidades,
gastas pelas passagens sucessivas,
dos seres animais identificados,
que perdidos andam sem sentido,
sem qualquer objectivo !

são grandes avenidas apertadas,
por estreitos ideais perniciosos,
que nos jardins que a ladeiam caçam,
os fracos … e os infelizes !

deus exigente sonhado,
tu que és auxilio de tanta gente,
uns porque aceitam …
uns porque acreditam …
… eu … não sei !

mostra-te sem medo,
que eu sei bem que não tens,
em sonhos ou pesadelos tanto faz,
aparece na minha vida,
… eu … eu sinto,
eu sei que preciso !

dio

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

magia perdida


magia perdida

os deuses despidos e destapados,
aos montes tombados por cima uns dos outros,
mostravam a magia que já não tinham,
ressonando entre mamas penduradas,
que de nada já serviam !

desacreditados e zombados,
tentavam em vão esquecer …
o que foram … o que fizeram !

a merda de vida que deram,
a seguidores surdos e cegos,
que caminham por entre vales cavados,
que não são mais que rastos de mijas,
das majestades bêbadas bajuladas !

retorcidos caminhos traçados,
por quem se julga dono de vidas,
fazem tremer os seus adoradores,
com trovoadas de gases atómicos,
de sucessivas ressacas seguidas !

marialvas cabrões filhos da mãe,
envergonham o monte onde vivem,
é um olimpo poeirento e cagádo …
é um decadente retrato definhante,
onde se arrastam e se dissolvem,
estes seres outrora tão grandes !

nem vacas … nem porcos celestiais,
conseguem desviar a sua atenção …
nem burros … nem sequer jumentos banais,
conseguem levanta-los do chão …
lamentam-se e arrastam-se simplesmente,
em terras encharcadas e putrefactas,
engasgados com a merda que fazem !

corpos enormes … de seres nojentos,
mentes pérfidas de pensamentos repugnantes,
que no seu mundo nauseabundo retidos,
fechados e sem vontade de progredir,
limitam-se a suspirar pelo tempo perdido,
e desacreditados por eles e por todos,
poderão desaparecer para sempre !

nesta carne celestial perfurada,
que se consegue ver à transparência,
vê-se as suas horríveis entranhas,
vê-se o seu sexo que abate com gravidade,
com tristeza e sofrimento auto-infligidos,
que em cenas masoquistas adquirem,
e traçam o seu caminho desviante !

diospiro



Gimme Chelas ( microfilme de Rui Reininho produzido para a 1ª edição Festival Microfilmes)