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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

... acabou !?!?

.

... acabou !

mas acabou o quê ?

o vinho ... a agua ?

o tempo ... ou a falta dele ?

o calor ou o frio ?

a neve e o sol ?

as viagens ...
ou terá sido a tristeza ...
talvez a maravilha ?

os poemas e a sua paixão,
a saudade e a melancolia,
a alegria e a vida,
estas não podem acabar,
e quando acabarem,
vais ter de procurar mais !

dio

091203a1715vfx

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

meu amor perfeito !

.
meu amor perfeito !

sigo o instinto que nasceu comigo
faço tudo o que me é permitido,
e em escolhas, acções e decisões
vivo o dia a dia agradecido !

mas ... paro-me ... escuto-me ...
observo os meus lentos passos,
que mesmo tomados já tardios,
sinto que tiveram o seu efeito !

já sem escalas ou paragens
nesta viagem pela vida fora
eu não creio poder ser pausada
nem por mim nem por ninguém !

apercebo-me do que tenho ...
quase tudo, ou, quase nada
e todos os valores que reparto
me indicam só um resultado !

não são longos nem quentes o
suficiente, mas estes são os meus
braços que tanto anseiam em te
abraçar e embrulhar com o carinho
que tanto mereces !

mesmo as palavras de desejo
que não parecem surtir efeito
saem da minha boca sem receios
para ti ... meu amor perfeito !

dio

091125a1700Telhrs

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

pergunto-me !

.

pergunto-me !

pergunto-me porquê ... tantas
vezes, talvez demasiadas ...

sobretudo questiono-me sobre
qual a razão desta tão difícil
sobrevivência diária nesta vida
aparentemente tão pobre e triste
em que todos vivemos ...

que embora aparentemente
facilitada, tanto nos esforçamos

para ultrapassar situações tão

básicas como apenas a satisfação

absoluta das necessidades mais

primitivas e essenciais, mas que

quando descobrimos que o que

realmente nos perturba, estraga

e deteriora a vida como pessoas

sãs, diga-se, saudáveis, são sim

maioritariamente as questões do

foro psicológico e/ou mental ...

é aqui, nestes meus pensamentos

tão particulares, que encontro um

atraso, uma lacuna na nossa

evolução, a hipotética humana,

onde o desenvolvimento mental

não conseguiu sequer um fugaz

roçar na linha de desenvolvimento

obtido nestes milhares de anos por

demais ditos evolutivos, numa

espécie dita primata para outra

que posso apenas definir primária ...

o que dizer ...
o que fazer ...
como estar ?

aceitar o básico, ou, enfrentar
o complicado !

ver ou não ver ?

ser e não sentir ...
ou sentir e não fingir !

viver ...
esta será porventura a nossa
superior necessidade instintiva
prioritária ...
seja de quem for ...
por quem for ...
de quem és ...
eu sou !

dio


091028b2210Telhrs


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

trinta e sete

.
trinta e sete

e as velas já arderam este
almoço ...

agora por mais que queira é
que já não posso fugir mais
à minha “quase” semi-velha
existência, já não existe forma
alguma de ignorar ou negar o
meu aniversário, e com ele,
uma comemoração mais !

mas é engraçado, ouvir o amigos
e alguns colegas apelidarem-me
de “cota”, “older brother” e outros
tantos nomes que pessoalmente
creio não coincidirem comigo !

seja como for, eu sei que não
é um numero que me vai
transformar em algo que eu já
não seja ... casulo eu já não sou,
por isso não corro risco algum
de me vir agora metaformizar em
qualquer borboleta ou um outro
qualquer insecto ...

assim ... hoje é o dia absoluto dos
trinta e sete anos ...
amanhã terei trinta e sete anos e
mais um dia ... e depois dois ... e
depois três, sempre sem parar até
aos trinta e sete e quase oito !

não, não vou escrever nenhuma
promessa ou jura, nem sequer vou
escrever uma retrospectiva deste
ano passado, já passou !

vivo em alegria, com todos os
momentos melhores e piores
na bagagem, que vai crescendo ...
crescendo !

fico com tudo o que tenho, fico
também com o dio e com o dast
que me forçam a transcrever para
uma forma quase compreensível
toda e qualquer loucura, emoções,
sentimentos ou perversidades !

bom ... sou o eu que me fiz !

diospiro

090923a1600VFX

terça-feira, 22 de setembro de 2009

a perder ganhando ? nan ..

.

a perder ganhando ? nan ...


já começo a perder algumas

memórias passadas ... não sei

se as boas, se as más ...


pensando bem, eu nem sei se

as estou de facto a perder, pode

muito bem ser apenas mais um

daqueles tontos sentimentos

ignóbeis que assolam quem

receia pelas suas mais plenas

faculdades mentais ...


julgando por todos os meus doces

anos que eu despendi em tornar

amargas tantas acções, emoções,

momentos e sentimentos ... creio

poder até considerar que o numero

de anos utilizados, e com todas as

consequências que deles advieram,

que neste momento estou já em

desconto no futuro !


alguma das duas seguintes coisas

poderão ter acontecido :


1- ou o meu zero pleno avançou ...

que é mau sinal ...


2- ou se calhar regrediu ...

o que seria muito bom ...


mas será que estarei de novo a

deturpar alguma situação lógica

que não me ocorre de momento !


um crescimento rápido e acelerado

leva indubitavelmente a um processo

de envelhecimento prematuro ...


o pior disto tudo é que só comecei

a pensar neste assunto hoje ...

em véspera de aniversário ...

e só porque ontem estive a falar

sobre o que fazer amanhã !


não deixa de ser engraçado que

falando ontem, passado, sobre

amanhã, futuro, me possa ter

colocado num momento tão

nostálgico como o que me

encontro agora mesmo, presente,

e quanto mais divago ... pior fico !


ai doces amargos anos que mesmo

sem saudades, de alguma forma

surgem como boas memórias que

arquivei fechadas à chave ...


chave que já não me lembro onde

guardei ...


é a senilidade a tomar conta de mim ...


será ?


ora bolas !


dio


090922a1300HVFX
ehi+fb0909221415

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

o retorno da palavra

.

o retorno da palavra

enquanto personagem viva e
alegre deste teatro gigante
em que se torna tantas vezes
complicado gerir tantos
acontecimentos, olho para
mim sem saber exactamente
que tipo de balão expressivo
ostento !

não que faça demasiado sentido
estar por vezes tão preocupado
com o que ele representa para
todos os outros intervenientes,
eu sei que o que faço é e será
sempre com o meu melhor eu
que conheço, só assim, neste
momento, poderei saber com
o que contar num futuro que
adivinho ainda mais apaixonante
e repleto de novas aventuras que
eventualmente vos transmitirei,
ou não …

estas feriazitas longe das letras
escritas …

já tinha saudades !

abraços aos meus amigos,
palhaços e elefantes,
baleias e rinocerontes !

até aqui !

diospiro

090903 a 1330 VFXira

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

tonta eloquência …

...

tonta eloquência …

utilizando esta tão tonta eloquência
louca e inútil, e mesmo sem qualquer
senso ou objectivo concreto, eu
aproveito para vos informar que no
meio da confusão geral instituída
pelos mais diversos meios e medidas,
outrora consideradas necessárias,
nunca passaremos de uns tolos ingénuos
que acreditam em tudo que se diz !

na mais pura verdade da mentira,
seguimos os pequenos trilhos de olhos
tapados como burros que somos e que já
me fartei de gritar !

eu … o dio,
sou igual !

abraços

dio

...

eu ... conde !!!

...

se calhar ouviria uma resposta
deste género ...


ora essa ...

por quem me tomais ...

sua sumidade não terá concerteza nada
a temer por parte dos seus colegas,
pois sua arte, sendo como é, e ainda
por cima desempenhada por demais zelo,
esse em que acredita e o qual defende
com o profissionalismo que o caracteriza,
corre o risco de se tornar em modelo de
cumprimento profissional obrigatório !

afirmo com esta explicação, que o seu
desempenho não será criticado por apenas
umas risotas no local de trabalho, mas
sim eventualmente com o novo modelo
profissional que está inadvertidamente
a impôr na empresa pela qual está
disposta a lutar e defender com o
espirito que detém pessoalmente !

espero que este email o vá encontrar de
saúde, e gostaria também de reforçar a
ideia de que trabalhar demais provoca
lesões a nível social !

eternamente grato pela leitura atenta
e crítica, predisponho-me a responder
às suas questões tantas vezes quantas
considerar necessário para um
esclarecimento empírico e absoluto sobre
o que desejar !

dio

...

se fosse conde ... diria por exemplo :

...

se eu fosse da côrte e o rei
me chantageasse...

alegre e contente cedo à essa tão
irreal chantagem com a minha pessoa !

a qual, tenho a certeza, não virá a
afectar qualquer relacionamento de
amizade que outrora criado, tem sido
bem mantido e alimentado por mim e
vossa excelência !

mas eis que agora me despeço neste
momento com mil agradecimentos, e
curvando-me perante si, su tamanha
graciosidade, eu recuo de cu empinado,
com esta imensurável vénia, que vista ...
jamais será esquecida, ficando no entanto
muito aquém da merecida, e que eu sei
que não será nunca suficiente para lhe
demonstrar a consideração que, julgo,
lhe merecer !

adios !

dio

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

conversas de café 090806

conversas de café 090806


se vocês soubessem como eu

era quando era novo ...


saltava daqui pra qui assim ...

duma vez ... nem eu dava por ela.


até me assustava a mim ...

só vendo, ninguém acreditava ...

até ver ... nem eu ...


tinha o cabelo preto,

tal qual os touros ...

agora só os cornos é que são iguais !


aaaahhh ...


não sei se tenho saudades ...

ainda guardo memórias d’histórias

que nem eu acredito ... ainda sonho,

acho eu ... agora velho ...

se meto a camisa pelas calças ...

assim que me mexo fico desfraldado .

ora bolas, esta barriga redonda,

depósito de boa vida acumulada ...

rio-me sozinho,

sem desgraça nenhuma!


carlos ... dá-me uma das pedras ...

mas sem sabores,

essas merdas só fazem mal !


por diop



dio


090806a2230telhrs


quinta-feira, 23 de julho de 2009

meu mar



meu mar

rápidos são os rios que percorrem
estes vales sinuosos que a vida
insistiu em desenhar ...

furiosos, despejam tudo o que têm
de bom e de mau neste mar tão
profundo que só a mim pertence ...

é azul ... talvez verde, cristalino ...
não sei, mas talvez não, mas é tão
grande que se funde com o azul do céu
quando olhamos perdidos o horizonte
longínquo ...

por vezes calmo, por vezes agitado,
este mar que é tão meu, que eu sei ...
está a envelhecer !

ele que absorve e purifica todos os
dejectos e lixos para ele lançados,
pois ... das velhas montanhas da
memória onde nascem não existe paz,
nem sei se alguma vez existiu ...

passam por muitas terras cheias de
gentes animais, já deram de beber a
plantas gordas de pretas raízes secas
que os envenenaram, e esses restos ...
vêm submersos, escondidos, mesmo
até a flutuar ... à vista de todos, e é
nele que vão desaguar !

e este mar ... que louco e só enfrenta
estas ameaças, trata de as filtrar, lavar,
até já não existir qualquer perigo ...
ameaça ... veneno ...

revolto, envolve com as suas vagas
gigantes qualquer risco que ameace
a consistência como corpo presente
da vida de que faz parte ...

por fim calmo ... assim será sempre o
espelho dos reflexos desejados, o
resultado final de um trabalho sem
descanso, talvez o derradeiro momento
de paz, que conquistada ... é merecida !

dio

090716a1130VFX

segunda-feira, 13 de julho de 2009

louco bomadeiro


louco bomadeiro

louco louco andava o bomadeiro em
busca das loucas, que eventualmente
seriam virgens ...

foram-lhe prometidas por rhalahm,
numa longa noite já passada,
num pérfido e ácido sonho,
preenchido de cores ...
cheio de gentes esquisitas !

o chão desaparecia ...
e aparecia o mar,
era pássaro ... avião,
nave e foguetão ...
percorria espaços vazios,
saltava entre cidades,
fazia parte de tudo,
não pertencia a nada !

louco louco estava o bomadeiro em
busca das virgens, que eventualmente
seriam loucas ...

os peixes saltavam de fora para dentro,
o seu corpo de vidro era tão transparente ...
via as formigas que dentro de si viviam ...
a comerem os seus cavalos ...
e a montar as loucas das vacas ...
que não paravam de os parir !

eram tantas as virgens que lhe fugiam,
pelos buracos infectados,
das cavilhas de jesus cristo,
que o seguravam na cruz ...
e mergulhavam nas cataratas,
do sangue azul que escorria,
até ao mar que flutuava ...
como uma pequena gota sozinha ...
no frio e escuro infinito vivido !

virgem andava o louco eventualmente
em busca ...

zonzo e tonto o bomadeiro,
inclinando-se sem rumo no vazio,
entra em órbita de si próprio,
como se de dois se tratasse !

ao ver duas asas transparentes,
que o acompanhavam nas cambalhotas,
estende a mão e agarra uma maçaroca,
que repleta de olhos por ali passava,
e que em finos tons de opereta,
lhe sussurrou no nariz ...
tás todo marado ...
meu grande macaco !

e o louco ... já tão farto,
à maçaroca bem agarrado,
chora lágrimas pelos mil olhos,
que o reflectem em cada piscar ...
já desespera por acordar !

de costas numa sombra clara,
repara num mundo branco e preto,
que o rodeia e pressiona ...
contra os espinhos de uma roseira,
que linda ... o crava de dor ...
lhe incute um novo prazer ...
sentir ... chorar ... por gostar !

louco era o virgem bomadeiro,
que viajou ... mas voltou !

(... isto é que é tonteria !)

diospiro


090710b1730VFXira

sexta-feira, 10 de julho de 2009

nuvens


nuvens

as nuvens brancas ...
são pintadas de tantas cores,
desde branco ao vermelho e
laranja, até rosa e cinzento ...

muitas noites por vezes escuras,
outras tantas mais brilhantes,
acompanham-nos pela vida
desde sempre, desde que
nascemos, até desaparecermos ...

vão levadas pelos ventos que as
sopram com força, pelo céu
crescem e esmorecem com
contornos indefinidos, sobem
montes, cobrem vales, são
lindos mantos brancos de
algodão ...

são objecto de imaginação,
com as figuras que desenhamos,
com a mente de uma criança ...
que ainda vive dentro de nós !

vão devagar e gradualmente
desaparecendo no escuro da
noite que invade o céu, talvez
a lua brilhe ... ou talvez não !

e as nuvens são agora sustos,
assumem contornos arrepiantes,
são sujeitos de histórias e
antigas lendas, sobre monstros
e crimes horrendos !

dio

090709a1100VFXir

terça-feira, 30 de junho de 2009

what about now ?


e agora ...


neste escuro céu ...
esta brilhante lua ...
que só agora ilumina e que
nos permite,
que deixe que os
nossos perpreflexos
olhares
apaixonados, se reflictam nas

nuvens que sem destino ...
passam perdidas em cada olhar !

sem caminho recto ... ou qualquer outro,
sem obstáculos, conhecidos portanto,
olhando assim nos limitamos a segui-las ...
e a desejar um diferente encontro !

a dura mágoa demais arrastada,
crescida e madura tem voz activa,
na vida simples que decidimos,
em cada estrada ... cada caminho
escolhido !

com ou sem mentira cada delírio escolhido,
criticado ou não será sempre
sem piedade,
seja qual for a escada
ou elevação tomada,
nesta subida sem fé irresistível ao
poder,
este será sempre ...
sempre o mais
improvável !


e a chuva cairá sem encomenda ...

e as nuvens passam ...
e a tempestade também ...
e ... nós ... daqui ...
só as vemos ao longe ...
a passar !

dio

090630a00:15telhrs

o quê ?


choque ...


e eis que se não quando o improvável

acontece, e quando menos se espera

o mal vem e apodrece... este ar que se

respira e em que se vive adormecido, e

que a verdade conhecida já não merece ...

o seu ... de nada ... o seu respeito !


degradada por geniosos e loucos despeitos,

veio em conquista da má mentira já

conseguida ... e que ocultada por receio da

maravilha ... encontrada ... nada mais não

eram se não tesouros de outra época, que

perdida mesmo assim fora achada por este

louco ... assim achado, que ... só queria ...

no fundo ... nada de mais ... apenas ...

só ... respeito !


mas quem era este ser por demais estranho,

que desconhecia tantas ferramentas para

viver, neste mundo, louco, de enraivecer,

que demonstra verdades ... estas nunca ...

de poder esquecer !


segue louco este pobre animal olhando o chão,

assim cabisbaixo ... pela demanda falhada,

aposta errada ... em vida querida, e que nas

noites tão cheias e loucas em que o amor ...

afinal ... não contou nada ... nada senão ...

o prazer ... muito obrigado,

até mais ver !


estória abreviat trizt,

reálidád chát sem memór,

sem mórt à vist sempre srá,

realidád esquécid ...

jamis perdid !



dio


090629 a 2325 telhrs


sexta-feira, 26 de junho de 2009

infelizmente a preto e branco


infelizmente a preto e branco

infeliz preto branco transformado,
dono do homem do espelho a quem
pedia que mudasse, que fosse ele
o primeiro a tomar o passo, na
diferença ... na atitude !

em jeitos de homenagem a uma
estrela que não me iluminava,
expresso aqui o meu lamento por
se ter apagado ...

talvez também por pelo pouco
esforço na manutenção de uma
imagem que estava bem conseguida
se ter perdido nas extravagâncias
e excentricidades que são como que
obrigadas a este género de artistas !

foram poucas boas, e esta talvez
a minha preferida ...



MAN IN THE MIRROR

“I'm Gonna Make A Change,
For Once In My Life
It's Gonna Feel Real Good,
Gonna Make A Difference
Gonna Make It Right . . .

As I, Turn Up The Collar On My
Favourite Winter Coat
This Wind Is Blowin' My Mind
I See The Kids In The Street,
With Not Enough To Eat
Who Am I, To Be Blind?
Pretending Not To See
Their Needs
A Summer's Disregard,
A Broken Bottle Top
And A One Man's Soul
They Follow Each Other On
The Wind Ya' Know
'Cause They Got Nowhere
To Go
That's Why I Want You To
Know

I'm Starting With The Man In
The Mirror
I'm Asking Him To Change
His Ways
And No Message Could Have
Been Any Clearer
If You Wanna Make The World
A Better Place
(If You Wanna Make The
World A Better Place)
Take A Look At Yourself, And
Then Make A Change
(Take A Look At Yourself, And
Then Make A Change)

I've Been A Victim Of A Selfish
Kind Of Love
It's Time That I Realize
That There Are Some With No
Home, Not A Nickel To Loan
Could It Be Really Me,
Pretending That They're Not
Alone?
A Willow Deeply Scarred,
Somebody's Broken Heart
And A Washed-Out Dream
(Washed-Out Dream)
They Follow The Pattern Of
The Wind, Ya' See
Cause They Got No Place
To Be
That's Why I'm Starting With
Me
(Starting With Me!)

I'm Starting With The Man In
The Mirror
I'm Asking Him To Change
His Ways
And No Message Could Have
Been Any Clearer
If You Wanna Make The World
A Better Place
(If You Wanna Make The
World A Better Place)
Take A Look At Yourself And
Then Make A Change
(Take A Look At Yourself And
Then Make A Change)

I'm Starting With The Man In
The Mirror
I'm Asking Him To Change His
Ways
(Change His Ways-Ooh!)
And No Message Could've
Been Any Clearer
If You Wanna Make The World
A Better Place
(If You Wanna Make The
World A Better Place)
Take A Look At Yourself And
Then Make That . . .
(Take A Look At Yourself And
Then Make That . . .)
Change!

No Message Could Have
Been Any Clearer
(If You Wanna Make The
World A Better Place)
(Take A Look At Yourself And
Then Make The Change)
(You Gotta Get It Right, While
You Got The Time)
('Cause When You Close Your
Heart)
You Can't Close Your . . .Your
Mind!
(Then You Close Your . . .
Mind!)
That Man, That Man, That
Man, That Man
With That Man In The Mirror
(Man In The Mirror, Oh Yeah!)
That Man, That Man, That Man
I'm Asking Him To Change
His Ways
(Better Change!)
You Know . . .That Man
No Message Could Have
Been Any Clearer
If You Wanna Make The World
A Better Place
(If You Wanna Make The
World A Better Place)
Take A Look At Yourself And
Then Make A Change
(Take A Look At Yourself And
Then Make A Change)
Hoo! Hoo! Hoo! Hoo! Hoo!
Na Na Na, Na Na Na, Na Na,
Na Nah
(Oh Yeah!)
Gonna Feel Real Good Now!
Yeah Yeah! Yeah Yeah!
Yeah Yeah!
Na Na Na, Na Na Na, Na Na,
Na Nah
(Ooooh . . .)
Oh No, No No . . .
I'm Gonna Make A Change
It's Gonna Feel Real Good!
Come On!
(Change . . .)
Just Lift Yourself
You Know
You've Got To Stop It.
Yourself!
(Yeah!-Make That Change!)
I've Got To Make That Change,
Today!
Hoo!
(Man In The Mirror)
You Got To
You Got To Not Let Yourself . . .
Brother . . .
Hoo!
(Yeah!-Make That Change!)
You Know-I've Got To Get
That Man, That Man . . .
(Man In The Mirror)
You've Got To
You've Got To Move! Come
On! Come On!
You Got To . . .
Stand Up! Stand Up!
Stand Up!
(Yeah-Make That Change)
Stand Up And Lift
Yourself, Now!
(Man In The Mirror)
Hoo! Hoo! Hoo!
Aaow!
(Yeah-Make That Change)
Gonna Make That Change . . .
Come On!
(Man In The Mirror)
You Know It!
You Know It!
You Know It!
You Know . . .
(Change . . .)Make That Change”

é poema ... não é ?

diospiro


090626a1530

quarta-feira, 29 de abril de 2009

azul, ou não ?

azul ... mas nem sempre

observo o céu azul que nos cobre,
quem sabe apenas a ver,
sabe-se lá que mais,
quem quer saber !

sinais não são concerteza,
e a busca é sempre tão incerta,
quando se espera pelo que não se reza,
nunca se sabe o que pode aparecer !

e as nuvens indefinidas de formas perdidas,
são sopradas de ventos sem destino lá no alto,
elas ... que se mudam e fogem à minha vista,
são misturadas livremente neste ar pesado !

céu perfurado por aviões e pássaros,
que é espaço seu ... é território dedicado,
não veêm ... nem reparam noutros seres,
nada temem ... são senhores do seu desejo !

neste céu de cores que mudam conforme o tempo,
do azul claro que passa a escuro ou a cinzento,
influencia qualquer alma e qualquer espirito,
e eu sinto-o próximo ... sinto-me levado !

sem temer o meu destino ... não o receio,
é amigo que me acompanha desde sempre,
nasceu comigo e é o meu aventureiro,
este destino que me reserva o inesperado !

dio

090427a1900Lis311\02

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ser ... não é


ser ... não é

a demanda desmesurada ...

e os exemplos procurados, em
cada canto deste mundo, que em
vida se tornam buscas, de frases,
imagens e objectos, que de tão
escondidos estarem, apenas surgem
encontrados, a quem desesperado,
triste e em amargura, se sentia no
limiar do esquecimento !

a perdição do descobrimento ...

não esquecido ... talvez mudado, e
no seu lugar a importância
recolocada, numa lista que acompanha
o passo, de cada escolha em cada dia,
numa mudança ou movimento, que em
consistente consciência, nunca ...
nunca por magia, vem ditar o eterno
rumo, o significado desta vida !

a avaliação mal classificada ...
ou o desconhecimento reconhecido !

são as almas que tanto choram, através
dos olhos que tanto sentem, como sua,
a raiva e o desgosto, de todos os outros
que nunca foram, que apenas ... por
ciúmes ou inveja de o quererem ser,
ou só fingir, simplesmente não o
conseguem, de tão puros e tão simples,
quererem ser como quem não são !

dio

090414a1540VFXira310/01

sem domínio


sem domínio

quero ou não quero,
toco ou não toco,
vejo-me e desejo-me,
por estar sozinho contigo !

um momento num instante,
um sabor apetecido,
para guardar para a saudade,
quando estou longe de ti !

vem comigo passear,
de mãos dadas a conversar,
sobre tudo sobre nada,
apenas para estar contigo !

palavras que falamos,
sonhos que sonhamos,
juntos e sobretudo unidos,
numa força sem domínio !

dio


090317b1750CRib309/05

quinta-feira, 19 de março de 2009

cornudo será o josé


cornudo será o josé

o dia do pai é hoje, dia 19 de
março, este instituído dia do
pai e que coincide com o dia
de são josé !

sabiam ? ah pois é !

antes de iniciar qualquer coisa
desejo informar que não tenho
absolutamente nada contra
qualquer religião !

mas eu não posso deixar passar
isto em branco, não dizer nada ou
nem sequer comentar tão brutais
conclusões a que cheguei enquanto
conversava com os meus colegas
de trabalho sobre este dia do pai
coincidir tristemente com o dia
de são josé !

vou começar por um momento
de história religiosa ... bom ...
religiosamente cristã romana !

na religião cristã, josé (mais
tarde são josé) o carpinteiro
ou marceneiro que é o esposo
de maria (da virgem maria),
tiveram um filho, o jesus (o
messias de deus na terra
dos pecadores) !

aqui neste ponto diversas
conclusões começaram-me a
assolar a mente, mente que já
de si própria se encontra psiquica
e fisicamente queimada há já algum
tempo ... e até um pouco retorcida
posso afirmar !

vou então passar a explorar estas
pequenas conclusões partilhando-as
com vossas excelências ... que talvez
me possam esclarecer e ajudar !

este casal, josé e maria, estavam
em abstinência sexual, tinham
medo, ou já não tinham pica um
pelo outro ?

por falar em pica, se calhar devia
de falar de piça ... se existia !

ora bem, se maria era virgem, é
porque ambos nem sequer tinham
executado nenhuma manobra mais
normal de cariz sexual e íntimo,
ou então ... praticavam apenas
sexo oral ... ou anal, esta situação
não está muito bem esclarecida,
nem o tipo de sexo que praticavam,
nem onde era virgem a maria !

(não pretendo ofender ninguém,
cada um leva onde, como, e o
mais importante, quando quer e
o que quiser)

pronto eu sei que essa suposta
gravidez foi por obra de um espírito
que se chamava santo e que
engravidou maria ... ou então
esta maria manteve uma relação
às escondidas de josé, e aqui maria
teria outro nome que não virgem ...
mas pronto, tudo bem, ficou grávida !

transportava então o filho de deus,
o futuro messias, o salvador ...
e agora tenham muita atenção...
vem aí uma conclusão deveras
estranha e esquisita !

ora ... se maria, que era virgem
quando estava grávida e que já
o era antes, quando pariu ... só
pode ter deixado de o ser !

isto é correcto ...

ou não ?

então ... foi jesus que
desvirgindou maria ...
... a mãe !

foi o filho que tirou a virgindade
à mãe ...
... maria !

fogo ... maria perdeu a virgindade
com jesus o tal messias, o tão
aguardado salvador do mundo,
o seu filho !!!!

é confuso !
pois ... eu sei !

mas imaginem só o josé a
matutar no assunto ...
sentado sozinho num banco
feito pelas suas próprias mãos,
a alimentar duas alminhas que
pouco tinham que ver consigo,
que só lhe iam trazer chatices,
para além de um estranho peso
que tem vindo a sentir na testa !
coitadinho do josé !
não admira que tenha sido mais
tarde feito santo ... quem alguma
vez suportaria tal situação por
demais irreal ?

josé, para além de ser o primeiro
cristão famoso por ser cornudo,
e ainda agradecido por isso, estava
também casado com maria que
perdeu a virgindade com o filho ...
que não era seu !

macabro !
ou ... ma’cabra !
(a situação)

fim do momento de história !

passemos então à verdadeira
razão, ao motivo primordial
deste texto como pedido de
esclarecimento !

qual é a razão de terem escolhido
este dia, o dia de são josé,
o dia do cornudo mais famoso deste
mundo e do outro, para celebrarem
todos contentes o dia do pai ?

pretenderam por acaso chamar
nomes a alguém ?

está mal !
para além de tentarem confundir
o pessoal com o que está certo
e errado, ainda chamam nomes
feios indirectamente !

diospiro

(que mole ... só mesmo quando
estiver bem maduro)

090319a1140CRib307/03

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

o resultado da vida


o resultado da vida

o anjo que nos protege a todos
foi adormecido ou hipnotizado,
provavelmente influenciado
pela conversa demoníaca de
estranhas personagens que
desconhecemos desta nossa
vida estúpida e por vezes irreal,
simplesmente deixou-se levar
com doces cantigas de embalar !

desprotegidos como nunca
julgámos estar, estamos cada
vez mais à mercê de tudo o
que de mal nos pode afligir e
desorientar !

protegidos nunca fomos ...
desprotegidos sempre estivemos,
mas fizemos sempre pela vida,
constantemente da melhor
maneira que soubemos,
uns melhor ... outros pior !

muitas vezes penso no que
levamos desta vida sofrida ...
a conclusão é invariavelmente
a mesma, quer leve muitas ...
ou poucas situações por que já
passei em consideração, o
resultado incógnito é cada vez
mais fiável, é um constante
resultado por mais fórmulas
ou equações que utilize para
a sua obtenção !

porra de vida torta,
que se desaproveitada
enquanto vivos, de nada
servirá depois de mortos !

dio

090219b1630CRib302/12

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

brejenjas - cáti e marcolito


brejenjas – cáti e marcolito

cruel … cruel é o cheiro da cáti,
que imposto empesta o ar,
da sua esquina movimentada,
que ocupa tão atarefada !

marcolito … o seu chulito,
que por nada fica atrás,
expõe alegre o seu trambolho,
que acha linda … a sua cara !

nauseabundo patcholi,
de suores acumulados,
da sovaqueira e outros lados,
que prefiro não pronunciar !

cáti utiliza muitos toalhetes,
sempre para se refrescar,
ou limpar restos do serviço,
que acabou de efectuar !

dobra-os bem dobradinhos,
e volta-os a guardar,
na caixita tão bonita,
para os voltar a utilizar !

cáti é uma fera a trabalhar,
despacha dois de cada vez,
com a sua boca desdentada,
diz que foi assim que deus a fez !

e o padre que é homem de fé,
tentou uma vez dissuadi-la,
daquela triste vida que levava,
mas foi levado na sua cantiga !

só o jaricas não foi à cáti,
mas esse prefere outro lado,
foi o marcolito que o trabalhou,
enfiou-lhe um pau pelo … coitado !

as carteiras têm de ficar em casa,
e levar o dinheiro certo no bolso,
para tomar cafezito no mercado,
passam pela esquina … é perigoso !

mas são um casalinho extraordinário,
duas aves raras desviadas da rota,
poisaram perdidos em brejenjas,
pobres coitados na bancarrota !

embora pobrezinhos e desterrados,
nesta terra foram bem recebidos,
que de malucos está bem servida,
e por todos são compreendidos !

este é o vale da tontura assumida,
semeado por muitas terras do nunca,
habitadas por estranhos indivíduos,
é uma combinação única de loucura !

diospiro

090212a1305CRib299/09

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

a minha vida


a minha vida

olho de passagem …
não perco tempo …
acelero o passo !

distancio-me e alheio-me,
da forma que consigo,
tento não me ausentar !

assusto-me sozinho,
com pensamentos só meus,
são maldades imaginadas !

uma luxúria podre e porca,
uma imundice generalizada,
uma real orgia desconcertada !

a actual putrefacção social é real,
o desrespeito moral está instituído,
o dia virá … da perdição total da humanidade !

são minhas tantas as histórias,
imaginadas num tempo perdido,
em sonhos e limbos que não irreais,
em comas diversas num ciclo repetido !

umas e mais outras seguidas,
que sem descanso efectuam visitas,
a esta mente já tão perturbada,
à minha vida enquanto adormecida !

descambam sentidos sem emoção,
quais conquistas sem quaisquer medos,
é o mergulho sem respirar numa solidão,
essa que eu vivo … quando adormeço !

o vencedor tantas vezes vencido,
em lutas renhidas sem sentido,
é combatente de coragem assumida,
de pé sempre … mesmo que ferido !

que quererão de mim estes sonhos,
porque que me visitam estes espíritos,
será que me querem levar a alma,
essa nunca … jamais será vendida !

venha tudo … venham todos,
pesem o meu corpo presente,
poderá um dia valer a pena …
qualquer saudade … qualquer vintém !

e as invejas e ciúmes que enclausurei,
em tantas covas feitas pelos meus pés,
estão tapadas sem fechos nem cadeados,
porque confio na força que lhes ganhei !

gritem e vomitem palavras feias,
invadam os meus sonhos quando quiserem,
a confiança que é minha eu conquistei,
nunca comprei nem nunca me foi oferecida !

venham lutar comigo até ao fim,
sem piedade ou quaisquer remorsos,
desejo derrubar esse vosso altar,
enfeitado com ossos cobardes !

cairão todos como tontos,
morrerão todos em vão,
sem glória …
sem honra !

esta será sempre a minha vida,
lutarei por ela com tudo o que tiver !

diospiro

090210a0905CRib296/06

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

consumíveis ( 2007 )


consumíveis

quem encontrou,
levou ... se gostou ?
... se não gostou, deita fora !
... se gostou mete no bolso !
paga na caixa !

leva, mexe, prova ...
prova outra vez ...
só mais uma vez ...
se ainda não sabes ...
prova mais uma vez !

mete na prateleira,
se tens fome, vai buscar,
prova, lambe, come,
mas não comas tudo ...
podes querer outra vez !

diminui o sabor,
tantas vezes usado,
tantas vezes abusado,
comido, lambido e mexido ...
fartaste-te e enfartaste ...
deita fora ...
vai buscar um novo !

dio

( os bons tons da antiguidade 071024b1135 )

090209a1640CRib295/05

beira rio - tejo lindo


beira rio - tejo lindo

as gaivotas que pairam no ar,
seguras pelo vento que sopra,
neste dia cinzento e frio,
escurecido pelas nuvens de chuva !

os putos encharcados que brincam,
com os pequenos barcos no rio,
que treinam com prazer e afinco,
uma arte já tão antiga !

turistas de maquinas em punho,
roubam as imagens que passam,
instantes que não se repetem,
momentos reais para recordar !

as poças que preenchem o chão,
são lagos de nascentes do céu,
os seus rios são as gotas de água,
da chuva que teima em não parar !

olho à minha volta este movimento,
esforço-me por não me esquecer,
destas imagens que tento descrever,
é a minha visão que quero partilhar !

é assim mais uma tarde de inverno,
que passei a admirar este rio,
que me presenteia tanto por vezes,
com um absoluto prazer de navegar !

rio verde e azul chamado tejo,
a tua água de origem não é nossa,
nasces em terras tão longe de lisboa,
mas foi lisboa que escolheste para fim !

vem temperar este mar tão salgado,
carregado de ondas e tão bravo,
traz a tua doçura e calmaria,
faz dele um nosso bem tão amado !

é tanta a tinta que corre por ti,
diariamente por escritas diversas,
em poemas ou romances de amor,
és objecto e sujeito nas histórias !

grande tejo que corres livremente,
banha-nos com a tua sabedoria,
saúda-nos com a tua passagem,
alegra-nos com a tua alegria !

diospiro

090208a1600Belem294/04

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

fases estúpidas


fases estúpidas

( atenção !!! texto in confidencial para destinatário in definido )

imaginados ...
fetiches individuais delirantes,
ou eventual sonho conjunto,
uniões carregadas de sentimentos,
por vezes super-vitaminados,
por vezes ultra-intensificados,
ou sujeitos e movidos por paixões,
que são tão lindas ...
são tão maravilhosas !

fecundados ...
o inicio de uma multiplicação desenfreada,
de células num útero qualquer apertadas,
por vezes enganado ou sem intenção !
este crescimento ainda inconsciente ... morto,
é talvez a primeira etapa de uma trajectória,
que desconhecida aguarda este ser nascer,
para a realidade da dura vida que o espera,
fora da protecção em que se desenvolve !

nascimento ...
o real momento da verdade ...
para o nascido ...
e mais para os pais,
para estes talvez o fim de longas semanas,
carregadas de angústia e ansiedade,
sobre questões da naturalidade e normalidade,
contra as imagens electrónicas e químicas,
de sucessivas visitas clínicas,
onde acompanharam de longe este ser,
o desenvolvimento da sua concepção ...
... parece uma novela !

crescimento ...
esta realidade !
aqui sim ...
aqui é onde tudo acontece ...
aqui se assiste verdadeiramente ao nascimento,
toda a parte importante dos acontecimentos ...
os reveladores ou não de sentimentos e emoções !
aqui se permite a cada individuo proceder a diversos nascimentos,
muitos despertares ... realizações ... mais tristes conclusões,
e durante toda essa sua vida de correcções ...
talvez em busca do caminho que desconhece,
ignora se este existe ... ou prefere nem pensar ...
que esse caminho pode nem sequer existir !

dio

090206a1250CRib293/03

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

cidade de lisboa


cidade de lisboa

vida vida ... linda e boa,
não passas despercebida a ninguém,
vida vida ... quente querida,
és tão linda e és tão boa !

vem comigo passear,
pelos parques desta lisboa,
por vezes nunca adormecida,
tão massajada pelas pessoas !

de longe ou de perto,
do norte ou do sul,
fazem desta lisboa linda,
a minha cidade capital !

ruas antigas de história,
plenas de monumentos,
o teu perfil é escultural,
maravilhas os meus olhos !

permites o sol brilhar,
por entre cada recanto,
que te marca e define,
desenhada no momento !

mostras livre cada encanto,
resplandescente lugar adorado,
exige o teu respeito cada dia,
e a cada alma que por ti passa !

vem ... vem comigo passear,
nesta cidade que é tão linda,
traz o respeito que lhe mereces,
acompanha-me neste sonho !

ela existe ... ela é real ... e linda,
como tu e eu ... juntos abraçados,
caminhamos unidos e contentes,
nesta cidade que adoramos !

é linda esta antiga cidade nova,
é esta a lisboa em que vivemos,
que por vezes de olhos vendados,
por ela passamos ... e não a vemos !

dio

( pois e ... sim ! as riminhas fáceis atacam por vezes, e eu ... deixo ! deixo mas só porque gosto do tema ... o objecto/sujeito encontra-se lá ... certo ? )

090203b2127Telh292/02

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

os sinos !


os sinos !

ouço os sinos na tarde fria,
da igreja longe e escondida,
neste vale profundo e escuro,
cheio de sombras e magia !

as badaladas que ecoam em recantos,
escondidos descobertos por encantos,
de amores impossíveis de ilustrar,
nas histórias que circulam pelo povo !

as alegrias são tantas mas mudas,
permanecem demasiado guardadas,
são tesouros nesta arca destapada,
cheia de emoções e sentimentos !

caem as folhas já de velhas,
enrugadas e enegrecidas,
pelo tempo e com os segredos,
jazem em sossego no caminho !

os amores mesmo impossíveis,
aqui encontraram a sua paz,
são testemunhas rochas e arvores,
e o rio que corre livremente !

a leve brisa desce o vale,
espalha noticias por onde passa,
traz nos seus braços boas novas,
que o destino se rendeu !

um amor escondido deu os seus frutos,
resultado esperado e tão querido,
e a negação que cai sem força,
deu a coragem como garantida !

ouço os sinos na manhã quente,
daquela igreja longe escondida,
no vale profundo tão brilhante,
cheio de luz ... e tanto amor !

e as badaladas que agora se ouvem,
ecoam felizes em todos os ouvidos,
espalha a noticia de um casamento,
de maravilhas ... de almas lindas !

dio


081229a1930ES-Bejar279/10

álbuns de fotografia


álbuns de fotografia

revejo álbuns sossegado,
de fotografias de momentos,
partilhados ... assumidos,
demonstrado sem segredos !

são instantes recordados,
com prazer do tempo vivido,
que sentimos todos os dias,
cada vez que estamos sozinhos !

lembranças simples de emoções,
gravadas dentro de cada um,
tão profundas como tantas acções,
decididas em comum ... unidos !

é boa esta vida em conjunto ...
enfrentamos sem qualquer medo,
o futuro próximo que é incerto,
tomando sempre rumos sinceros !

tudo se passa num frenesim,
num tempo que passa sem olhar,
não repara a dor que tenho em mim,
sempre tão pesada a relembrar !

e com o olhar bem levantado,
perscruto pelo horizonte,
o tal caminho a ser tomado,
por ambos sem qualquer medo !

dio

081226a1100CRib278/09

é minha ... esta defesa !


é minha ... esta defesa !

o gigante horrível hibernado,
no seu sono acordado,
visita-me em cada sonho,
quando adormeço com receio !

quer a minha alma de pecado,
que protejo como consigo,
é um grande chamariz,
é um isco irresistível !

e eu brado alto a minha companheira,
que fina e esguia é tão brilhante,
é como um relâmpago no ataque,
será sempre a minha melhor defesa !

empunho-a louco directa ao céu,
esta arma que é já tão antiga,
para levantar a capa invisível,
que esconde o monstro alerta !

mostro força e coragem,
mesmo que não a sinta,
devo tudo por quase nada,
antiga vida amarrotada !

cada porta ... cada esquina,
que por este silvo são dobradas,
ficam limpas dos demónios,
por que estavam tomadas !

passo as portas devagar,
espreito calmo e sereno,
para dentro de cada sala,
sempre com grandes reservas !

esta arma que conservo junto a mim,
para sempre minha amiga tão fiel,
que mesmo velha e romba ou ferrugenta,
estará sempre pronta para me defender !

é minha ...
é amiga ...

dio

090117a1530Belem286/07

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

espírito achado


espírito achado

deste chão que piso quando caminho,
este em que deixo as minhas marcas,
ouço um murmurinho ... tão baixinho,
em cada passada ... cada vez que o piso,
de outros que talvez por aqui já passaram !

caminho devagar evitando os barulhos,
estou curioso com todos estes sons,
soam a antigos ... quero ouvir ...
podem ser vozes que reclamam,
nunca antes terem sido ouvidas !

eu deito-me nele ... neste chão,
para o sentir ... mesmo frio,
relaxo todos os meus sentidos,
para o escutar ... compreender,
o que estas vozes têm para dizer !

podem ser talvez relatos ...
de grandes lutas e guerras longas ...
infelizes romances escondidos,
ou apenas histórias de lendas lindas,
ou horríveis acontecimentos !

mas alheado aqui deitado no chão,
olho o céu tão limpo e brilhante,
que sem qualquer nuvem apela à paz ...
descontraio-me ... deixo-me levar,
como se flutuasse ... num voo baixinho !

e o murmurinho que julguei ouvir ...
parece ter desaparecido ... deixei de ouvir,
foi substituído por outros ...
quem sabe porventura mais reais ...
serão concerteza verdadeiros !

as folhas que roçam umas nas outras,
nos galhos e troncos de tantas arvores,
estas que me rodeiam neste espaço,
eu quase sinto o seu abraço ...
que me aconchega e delicia !

ouço a sua voz trazida pelo vento,
passa por mim e ecoa em meu redor,
nestas ervas altas que me envolvem,
que suavemente me acarinham,
com movimentos cordenados ... são ligeiras !

sem querer ... sem pensar,
sem qualquer esforço ... saio de mim,
reencontro o meu espírito,
que julgado já perdido,
vagueava triste e sozinho !

ouvir ... escutar ...
compreender ... aceitar ...
para encontrar o que preciso,
talvez seja uma paz ...
e talvez a mereça !

diospiro

090113a1030CRiv284/05

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

a cruzada modernaça !


a cruzada modernaça !

são as anas de tantos nomes,
mais a patrícia ... a mariana,
a cláudia e a andreia !

e o ricardo e o machado,
o filipe ... o eduardo e o carlos,
e ainda o bruno e o diogo !

com o peito inchado de valentia,
que é a nossa arma tão corajosa,
é a bravura por demais reconhecida !

naquela centena dos estrangeiros,
de conquistadores conquistados,
numa terra de longe perdida,
eles pernoitaram durante dias,
para desbravar o que os rodeava !

pelas grandes serras das gigantes pedras,
com fronteiras de quilómetros sem fim à vista,
perderam-se contentes nos salpicos verdes,
que lhes oxigena o coração valente !

nem o frio manto branco que as cobria,
as conseguiu proteger destes soldados,
que com coragem tanto atacaram,
sem qualquer medo ou ressentimento !

bem calçados com laminas cortantes,
atropelaram os nativos que se juntavam aos molhos,
estes que se julgavam senhores da montada,
que os elevaria a esse cume altivo !

quais guerreiros sem qualquer medo,
desceram rápido as ladeiras íngremes,
a olhar a paisagem pelo meio das nuvens,
ultrapassaram as sombras que os perseguiam !

esta é a massa do nosso sangue,
que corre grossa e que nos obriga,
à conquista dos desafios impostos,
e que todos aceitamos com alegria !

e os risos são gargalhadas,
e as tristezas são alegrias !

não esquecemos ... trouxemos retratos,
tão bonitos ... foram bem pintados,
foi um conto ... agora é uma história ...
que já passou ... mas ficou guardada !


diospiro

( um momento de descontracção ... sff ! )

atenção que é um rascunho ...... not yet finished !


090106b1513CRib281/02

aura


aura

o olhar transmite tudo
verbalizamos os pensamentos
aventuramo-nos feito uns loucos !

a fantasia é criada
alimentada e cobrada
por desejos intermináveis !

recebes a flutuar
na tua boca a minha língua
trocamos carinhos como queremos !

criamos um mundo aparte
desligamo-nos de tudo
transformamo-nos em só um !

somos loucos,
somos lindos,
somos a inveja,
somos o ciúme !

deste mundo de vida por vezes feia,
que se transforma quando estamos juntos,
numa tal beleza tão extraordinária ...
mesmo descrita não conta o segredo,
que recheia cada instante ...
que é cada momento único !

observamos serenamente,
esta grande aura que nos rodeia,
está preenchida de felicidade ...
é enorme ... é tão brilhante !

dio

090106a1000CRib280/01



Gimme Chelas ( microfilme de Rui Reininho produzido para a 1ª edição Festival Microfilmes)