é minha ... esta defesa !
o gigante horrível hibernado,
no seu sono acordado,
visita-me em cada sonho,
quando adormeço com receio !
quer a minha alma de pecado,
que protejo como consigo,
é um grande chamariz,
é um isco irresistível !
e eu brado alto a minha companheira,
que fina e esguia é tão brilhante,
é como um relâmpago no ataque,
será sempre a minha melhor defesa !
empunho-a louco directa ao céu,
esta arma que é já tão antiga,
para levantar a capa invisível,
que esconde o monstro alerta !
mostro força e coragem,
mesmo que não a sinta,
devo tudo por quase nada,
antiga vida amarrotada !
cada porta ... cada esquina,
que por este silvo são dobradas,
ficam limpas dos demónios,
por que estavam tomadas !
passo as portas devagar,
espreito calmo e sereno,
para dentro de cada sala,
sempre com grandes reservas !
esta arma que conservo junto a mim,
para sempre minha amiga tão fiel,
que mesmo velha e romba ou ferrugenta,
estará sempre pronta para me defender !
é minha ...
é amiga ...
dio
090117a1530Belem286/07
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