segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

é minha ... esta defesa !


é minha ... esta defesa !

o gigante horrível hibernado,
no seu sono acordado,
visita-me em cada sonho,
quando adormeço com receio !

quer a minha alma de pecado,
que protejo como consigo,
é um grande chamariz,
é um isco irresistível !

e eu brado alto a minha companheira,
que fina e esguia é tão brilhante,
é como um relâmpago no ataque,
será sempre a minha melhor defesa !

empunho-a louco directa ao céu,
esta arma que é já tão antiga,
para levantar a capa invisível,
que esconde o monstro alerta !

mostro força e coragem,
mesmo que não a sinta,
devo tudo por quase nada,
antiga vida amarrotada !

cada porta ... cada esquina,
que por este silvo são dobradas,
ficam limpas dos demónios,
por que estavam tomadas !

passo as portas devagar,
espreito calmo e sereno,
para dentro de cada sala,
sempre com grandes reservas !

esta arma que conservo junto a mim,
para sempre minha amiga tão fiel,
que mesmo velha e romba ou ferrugenta,
estará sempre pronta para me defender !

é minha ...
é amiga ...

dio

090117a1530Belem286/07

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