ruas negras
as ruas negras que persistem,
que abafam a luz do sol,
são a casa de tantas almas,
perdidas … vagueiam lentas,
no seu pesado vazio,
matam o seu instinto,
sentem-se esquecidas !
pode não ser a sua vontade,
mas é doença … é epidemia,
é miséria assistida,
ajudada e reforçada,
por tantos que assistem !
sufocados não respiram,
sem vacinas são esmagados,
ao oferecerem a sua vida,
por trocos imediatos !
são tantas as cabeças duras,
imensos são os tristes exemplos,
que na sua vida simplificada,
ou são burros amarrados,
ou cavalos de corrida !
estranhos prazeres,
sonhos azedos,
acções acorrentadas,
neste percurso minguado,
pelo desejo de quem é escravo,
não de si … mas do seu hábito !
cheios de medos recalcados,
destinos comprimidos,
em frascos bem fechados,
prestes a partir !
diospiro
Palavras com amores...
Há 3 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário