quarta-feira, 26 de março de 2008

olhos abertos a olhar para nada !


olhos abertos a olhar para nada !

olhos abertos a olhar para nada,
desenho figuras no espaço aberto,
navego sempre imaginando tanto,
é maravilhosa esta tela sem fim !

rabisco … pinto … escrevo … participo,
faço parte do que imagino,
apago com um pensamento,
paro e recomeço onde bem desejo !

estimulo-me com força neste desconhecido,
vou e viajo no espaço,
dou um mergulho num mar longínquo,
faço parte de uma arvore ou pássaro migrante,
posso tudo sem receios … sinto-me bem assim !

sou um monstro ou um príncipe,
uma serra ou um rio,
até as gotas ou um copo,
mesmo máquina ou relógio,
sou tudo o quero … mesmo sendo nada !

personagem de um filme,
realizador ou actor,
automóvel e foguetão,
tudo e nada ao mesmo tempo !

sentimento ou emoção,
realidade ou mentira,
tudo posso transformar,
sou o mago da vida !

ninguém sabe onde estou,
posso estar … e não estar,
esta sim … pode mesmo ser …
é a minha liberdade !

Dio

( posso sempre imaginar ! ninguém precisa de saber … )


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