quinta-feira, 27 de março de 2008

os grãos de areia !


os grãos de areia !

os grãos de areia sobem e descem na praia,
deslizam rolando uns sobre os outros,
como que flutuam … tão pequenos são,
movem-se … levados pelo suave ondular do mar !
de muitos tons e formas diferentes,
serão rolados … desgastados … até desaparecerem,
o seu fim indetectável não nos afecta,
praia será praia … com areia … ou calhaus !
alguns sem origem conhecida,
outros … pequenos pedaços fósseis de vidas extintas,
resistem ao tempo sem esforço,
memória antiga de origem desconhecida !
pisamo-los e fazemos formas com eles,
construímos o que queremos …
transformamo-los como podemos,
não significam nada para ninguém,
porém são parte integrante da nossa vida !
para onde quer que nos viremos,
estarão sempre aqui e ali,
iremos antes de muitos !
andamos por cima deles,
convivemos com eles,
e no fim … acabaremos sempre …
por ser cobertos por eles !

Dio

e eu ainda me pergunto porquê …
… qual a razão deste texto !
razão … qual razão ?
não tem de existir nenhuma !



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