domingo, 2 de dezembro de 2007

noite selvagem !


noite selvagem !

quem és tu noite selvagem,
que me tentas com os teus sonhos,
conheço-te bem,
o teu esforço é em vão,
deixas os teus anjos caírem,
nem sequer lhes dás a mão,
eles perdem-se dentro de ti,
escondidos na escuridão !
promessas sem sentido,
mentiras sucessivas,
no fim tudo acaba,
em vidas destruídas !
os demónios estão em ti,
não os podes afastar,
fazem parte dessa vida,
que prometes sem parar !
alegrias passageiras,
fascínios e maravilhas,
sabes o que fazes,
atacas por todo o lado,
a mim já não me apanhas,
com veneno me aliciaste,
já descobri como escapar,
não te perdoo nem um desgosto,
não posso nem permito,
preço tão alto voltar a pagar !
os meus olhos ofuscaste,
nada trouxeste de bom,
agora fujo de ti contente,
sei que te resisto,
sinto-me bem assim !
vida boa bem aproveitada,
o desejo de avançar,
não olho mais para trás,
sei que estás lá,
pronta para me assombrar !
podes-me esquecer,
navego em ti seguro,
busco o que não tenho,
faço planos para o futuro !
não precisas de mim,
tens muitas almas para te alimentar,
que alguém as proteja,
mentes inocente e puras,
não sabem que as estás a levar !

Dio

( não a sigas, deixa-a ir ... ela não se importa, há quem queira lá ficar )

1 comentário:

  1. Noite suave que namora a Lua! Olhemos para ela como cobertor e nunca como manto. Olhemos para ela como suave, relaxante, envolvente e não como selvagem e doida. Porque dela se retira o descanso, o silêncio, a recolha.... Ela dá-nos isso...

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