segunda-feira, 31 de março de 2008

à espera ?


à espera ?

a berma da estrada está ressequida …
a água que conteve com o sol secou !
para mim apenas um padrão geométrico resta,
um padrão igual a tantos outros que já observei !
as ervas que a ladeiam estão salpicadas de castanho,
que desaparece em pó com o vento que passa,
abanam suave até só verde restar !
tudo tão calmo nesta paisagem,
tudo tão repousante,
parecem aguardar,
fica este mistério …
estarão à espera ?
mas à espera do quê ?

pacientes …

concluo que não esperam ...

crescem apenas !

Dio



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