local livre ..... local de fuga ..... com respeito ..... com desrespeito ..... com admiração ..... divagação ..... viagens ..... tantos sentimentos ..... tantas emoções ..... tantas libertinagens soltas ..... tantas vezes perigosas !
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
seres invisíveis !
seres invisíveis !
seres invisíveis percorrem terrenos sem paragens,
não querem,
não precisam !
navegam em espaços onde o tempo não importa mais,
não tem propósito,
sujeitos estranhos,
disformes,
moldam-se em objectos,
moldam-se em vidas,
moldam-se em correntes unidas preenchidas de sentimento,
eles ... são-os !
elos, ligações,
observam animais estranhos,
animais que lhes metem pena,
que lhes lembram momentos passados ...
momentos vividos em vazio !
sem forças emotivas,
sem objectivos,
eles caracterizam-nos ...
esses animais !
questionam-se como avançaram eles para este estado actual,
estado livre preenchido de conhecimento,
livres ...
como transmitir esse passo evolutivo deixa-os desesperados ...
não sabem como transmitir ...
nem como o alcançaram .
mas é bom ?
não servirão eles estes animais por inveja,
inveja de viver como eles,
apenas como são,
com o que têm,
vidas simples,
preocupações instintivas apenas,
instintivamente básicos ... satisfações básicas,
satisfações imediatas,
fome, sede, prazer ...
para quê mais do que isto ?
para quê escolher viver,
se a isto se pode chamar de viver,
sofrimento constante ...
em auto controlo compulsivo doentio,
obsessivamente carregar o fardo das frustrações,
é pesado,
das desilusões ...
quem é o animal ?
quem é o livre ?
no final quem quer ser quem ?
quem de facto quer ...
ou ...
quem não sabe que quer ?
Dio
( eu quero ser tudo, não quero ser nada ... quero mesmo é ser quem sou ... apenas para quem me quiser aceitar assim ! )
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