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eu sou ...
um vago esquisso, de fraco traço marcado,
por um qualquer arquitecto desconhecido,
ou um autor de nomes vários !
um esboço, um rascunho,
um desenho quiçá fracassado,
nunca uma arte final,
nunca um projecto terminado,
nunca uma obra concretizada !
mas quem ... quem ousará porventura ousar,
sem querer ... duvidar, a vontade ... o desejo,
de quem um dia se aventurou,
a este traço traçar !
eu não ... concerteza,
tu quiçá ... um dia qualquer,
mas de uma coisa tão simples,
algo que não poderás nunca questionar,
a origem deste num sonho,
logo esquisso, esboço e desenho,
que mesmo nunca terminado,
já conquistou o seu lugar !
onde está e o que fica ...
quantas vezes mudará ...
na procura do que seria perfeito,
esse tão querido desejo,
que de um esquisso nunca passará !
e o tempo vem passando,
os sonhos ... alterando,
e com os anos que assim vão,
a mão que este esquisso desenhou,
vem perdendo a força que a marcava,
a vontade com que o desenhava !
e este esquisso que nada foi,
cada vez mais apagado vai,
num papel quase desfeito,
pelas lágrimas ... pelo suór ...
deste tão sofrido autor !
mas assim segue contente e triste,
sempre em luta, por uma memória,
do que foi, do que seria ... talvez ...
sim, do que é, do seu amor ...
da sua vida !
ehi
20110529 a 2000Lx
Para esquisso não estás nada mal.
ResponderEliminarContinua, estás a chegar à arte-final!!
Gostei :-)
beijo