segunda-feira, 21 de junho de 2010

lentamente

.
lentamente !

com o lodo limpo e o casco reluzente, eis que esta
embarcação se encontra já na água, icei as velas
mas ainda não as cacei, assim mesmo move-se mesmo
que devagar !

urgem os momentos de alegria
esperam-se tantas maravilhas
novas terras descobrir
fronteiras a ultrapassar
novos desejos … esquecidos
barulhos e responsabilidades !

ao bom porto que à tanto me aguarda, com o seu mestre
tão paciente, com um farol que não se apaga, brado aos
céus tamanho amor, que se não é … é porque não acredita !

correram boatos, rumores, de vidas tristes de outrora,
julgam as verdades que imaginam, inventaram segredos
desconhecidos, sem saberem nada da vida, são como os
ciúmes que se perderam, por tantas histórias de
alcoviteiras … que resignadas ao que têm, anseiam toda
a atenção perdida !

fizeram buracos no barco,
rasgaram velas,
pregaram rasteiras …

forte é o meu nome,
resistência é o meu signo,
sobrevivente … destino !

dio

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