quinta-feira, 29 de outubro de 2009

pergunto-me !

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pergunto-me !

pergunto-me porquê ... tantas
vezes, talvez demasiadas ...

sobretudo questiono-me sobre
qual a razão desta tão difícil
sobrevivência diária nesta vida
aparentemente tão pobre e triste
em que todos vivemos ...

que embora aparentemente
facilitada, tanto nos esforçamos

para ultrapassar situações tão

básicas como apenas a satisfação

absoluta das necessidades mais

primitivas e essenciais, mas que

quando descobrimos que o que

realmente nos perturba, estraga

e deteriora a vida como pessoas

sãs, diga-se, saudáveis, são sim

maioritariamente as questões do

foro psicológico e/ou mental ...

é aqui, nestes meus pensamentos

tão particulares, que encontro um

atraso, uma lacuna na nossa

evolução, a hipotética humana,

onde o desenvolvimento mental

não conseguiu sequer um fugaz

roçar na linha de desenvolvimento

obtido nestes milhares de anos por

demais ditos evolutivos, numa

espécie dita primata para outra

que posso apenas definir primária ...

o que dizer ...
o que fazer ...
como estar ?

aceitar o básico, ou, enfrentar
o complicado !

ver ou não ver ?

ser e não sentir ...
ou sentir e não fingir !

viver ...
esta será porventura a nossa
superior necessidade instintiva
prioritária ...
seja de quem for ...
por quem for ...
de quem és ...
eu sou !

dio


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