quarta-feira, 23 de julho de 2008

velhos apontadores


velhos apontadores

os seus dedos retorcidos,
estão agora murchos …
apontadores sem tesão,
já não castigam …
não assustam !

fisicamente estão confundidos,
com ramos velhos em contra luz,
que sem força estão ainda erguidos,
por uma vida que aguarda a morte !

os tristes fins já tiveram inicio,
nos modernos tempos passados,
que com veneno no ar difundido,
arrasaram de doença e morte !

achavam-se ultrapassados,
pela modéstia convencida,
eram assassinos confessos,
da vida que vinha ainda !

o seu tempo não acabou,
por tudo se prolongou,
pela escrita … por imagens,
fixaram-se em todo o lado,
mortos continuam vivos …
espalhados por todo o lado !

dio

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