quarta-feira, 28 de maio de 2008

vida


vida

a gratidão materializada que nesta vida atingi …

não escondo o esforço … não esqueço a dedicação,
sei que mereço esta alegria !

combato todos os dias,
transporto comigo a minha história,
repleta de erros repetidos …
mas nem tudo são memórias …

existem também lembranças esquecidas !

agora … dias lindos de brilho intenso,
limpam os olhos … descobrem horizontes,
mostram novos caminhos,
novo pensamentos na mente !

sabe bem puder olhar sem receios,
planear esta viagem permanente,
sem pausas ou paragens quaisquer,
persigo esta linha que julgo pura …
com todos os defeitos !

estes … que são só meus !

contemplo-me invertido,
outro eu … mas este vazio,
sinto inveja … deste reflexo,
brilhando num pedaço de vidro !

não pensa … não julga …
mas só existe devido a mim …
se não fosse assim não era nada,
seria outro reflexo …
outro alguém !

dio

3 comentários:

  1. Falsos combates, conteúdos vazios, viagens degradantes. Puras...alucinações!
    Contemplações, exageradas!
    Reflexos, sempre turvos...
    Máscaras, que denunciam!
    Mas nem tudo são memórias...
    Existem também lembranças esquecidas! E dias lindos, de brilho intenso.

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  2. nem sei o que dizer ...

    quase que gosto mais desta interpretação ... do que o que me ia na alma naquele momento em que escrevi !

    pena ser tão curta !
    ... e ser uma transformação de palavras minhas já escritas !

    só tenho a dizer :

    " são palavras escritas,
    pegadas e transformadas,
    cheias de sentimentos semelhantes,
    mesmo assim não são equiparadas !

    podes olhar ... ler ...
    podes até criticar,
    mas desconheces o sentido,
    não estiveste no momento,
    pelo menos ... envolvido como eu !
    ... "

    diospiro

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  3. Sabes bem o que querem dizer estas palavras "pegadas e transformadas", diospiro. E é esta a minha interpretação. Livre. Não é isso que pretendes neste espaço?
    Claro que não são palavras equiparadas! Claro que não estive nos teus "momentos"! Mas sei lê-los! És sábio nesta arte...
    Quanta ficção!
    Quantos enganos e desenganos...
    Meus, teus, de todos.
    Já fiz o que tinha a fazer aqui.

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