sábado, 3 de maio de 2008

são fios de água que correm pela janela !


são fios de água que correm pela janela !

este emaranhado desordenado ...
fios de água que escorrem pela janela ...
encontram sempre caminhos novos ...
fazem lembrar ... os teus cabelos !

soltos ... livres ...
voam ao sabor do vento,
abanam com o teu andar,
sem padrão marcado,
sem dono brincam sozinhos !

cada fragmento ... cada marca,
como recordações ...
não são mais do que memórias perdidas,
produto de anos de vida,
estas ... impossíveis de voltar !

como rede invisível,
linhas de um radar,
perscrutam ao teu redor ...
e tocam-se ... e rodopiam ...
são graciosos identificadores,
de assinatura muito própria ...
indelével marca registada,
acompanham para além do fim !

longas histórias compridas,
bem guardadas lentamente se afastam,
devagar vão sendo cortadas,
sendo postas de fora ...
mortas ... sem vida !

dio

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