sexta-feira, 16 de maio de 2008

o vento destino


o vento destino

a chuva cai sem parar
descem sem alvo aparente
puras … disformes
empurradas pelo vento !

as faíscas da fogueira
sobem pelo meio destas lágrimas
nem os deuses as apagam
há sempre alguma que passa !

o vento despreocupado
contempla todos por igual
serve a chuva e a fogueira
serve ambas sem receios !

ninguém manda
ninguém pode
ninguém faz
todos fogem !

do vento ou da chuva
ou do vento que traz a brasa
leva o fogo e leva a água
mesmo o frio ele afasta !

não te vás … fica aqui
manda o vento parar
comigo estarás protegida
corre para o meu abraço !

confia em mim
acalma-te … sossega
tenho luz … não estou perdido
mesmo não sabendo o caminho
sei que algures … chegaremos !

com paz seguiremos
enfrentemos o destino
seja ele qual for
temos coragem
nada de medos !

os sonhos elevam a alma
e a alma dá-nos alento
somos sol … talvez lua
ou as estrelas no firmamento
não … não tenho dúvidas
faremos o nosso destino !

dio

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