domingo, 11 de maio de 2008

na mão de ninguém !


na mão de ninguém !

pedras trabalhadas
com altas marteladas
são potentes pancadas
e marcadores semi-eternos
de vidas acabadas !

encontros perdidos
em terra enterrados
restos de percursos
sem valores marcados
bem sofridos e suados !

memória em letras escrita
muitos caminhos esquecidos
tantos interesses perdoados
será sossego merecido
é a paz eterna reclamada !

na mão de ninguém
não valem o que custaram
não é o peso que interessa
ou mais-valia atingida
agora nada são
só pó e cinzas restaram !

fantasmas prometidos
assombrações amaldiçoadas
apenas sombras desgastadas
sem calor nem sangue
jazem quietos no seu buraco !

o escuro da noite no chão
o frio do ar é indiferente
nula amargura pessoal
já nada é o que era !

o tempo continua o seu caminho,
indiferente a cada indivíduo,
nada o pára … nada o faz recuar,
é independente … vai sozinho,
pode ser exemplo a ser seguido,
pode ser tudo … para acabar em nada !

dio

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