sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

fazer-te acreditar !


fazer-te acreditar !

dá-me a tua mão,
deixa-me passar-te para este lado,
tranquilizar-te a alma,
fazer-te acreditar !

onde estás não respiras,
não ages consciente,
são reacções imediatas ...
lamentos chorados tristes,
sentes mas não compreendes,
quem és tu ... onde estás metido !

em vielas e ruas escuras,
becos perdidos e estreitos,
passeias-te senhor da vida,
sem medos nem receios !

como avenidas admiras o céu,
com sombras fingidas arvores,
de cheiros estranhos fazes perfumes,
prédios velhos ... grutas,
... os teus abrigos !

amigos vampiros,
sugam o teu sangue,
permites anestesiado,
embriagaste a tua mente !

aceita o fundo onde estás,
mergulhaste sem hesitar,
falta-te o fôlego ...
não consegues mais nadar !

aceita a tua verdade,
mais ninguém podes enganar,
a realidade é dura ...
quando pura e amarga ...
é verdadeira !

dá-me a tua mão,
vem comigo nesta caminhada,
trapaças não são bem vindas,
tens de estar preparado,
a estrada é longa ...
... e não há atalhos !

anda ... vem comigo lutar !

Dio

( só custa no início, depois vais gostar ! não se pode é parar ... é andar, sempre a andar ... andar ! )

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