segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

entroncamento ...


entroncamento ...

arvores violetas,
tufos de lâ voadores,
flores luminosas,
bosques de couves gigantes ...
parece o entroncamento ...
mas não é !

dinas aceleradas,
aparecem em qualquer lado,
mesmo sem chamar ...
olhamos e lá estão elas ...
serão gémeas ?

senhoras simpáticas,
senhores tagarelas,
perdem-se na vida ...
em casa ... são caseiros !

ai ... pessoal da vila,
gordos sentados na esplanada,
cadeiras presas ao rabo,
seguem-nos para todo o lado !

falam mal dos vizinhos,
invejam os carros dos outros,
olhos de comer ... a comida vizinha,
vestem bem ... de aparência,
abrem a boca ... meu deus !

velhos parados,
caminham em câmara lenta,
rodam a cabeça de devagar,
olham pelo canto,
fazem conversas malandras !

rochas e escarpas,
demonstram-se em poder,
na terra espetadas,
assistem serenas,
aos dias que passam !

pastores desportivos,
percorrem caminhos,
difíceis e só para cabras,
repetem todos os dias,
vaivém de aventura !

sossego ...
calma ...
vida boa ...
filas ... só para o café !

Dio Dast

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