segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

solidão !


solidão !

solidão ... não estou para ti,
tenho mais em que pensar,
esquece-me ... tira-me da tua ideia,
vai bater a outra porta, esta fechou-se,
com força muita ... trancas tantas !
a paz reinante é a fronteira,
tenho amigos a protegê-la,
já não te quero para companhia,
jamais juntos seremos vistos !
tantas vezes aproveitada,
ajudaste no seu tempo,
muita gente te quer ainda,
não ignores quem te procura !
és engraçada a funcionar,
sentimento completo,
conjunto e complexo,
contigo estão muitos outros !
encostados e dependentes,
quem te compra leva tudo,
o pacote completo, não negas a ninguém !
por duvidosos mares navegas,
impulsionada por potentes motores,
combustível não te falta,
espíritos ... tantos para queimar,
aqui e ali vais desenterrando,
ou entregam-se aos teus cuidados,
inocentemente abertos,
brutalmente ingénuos !
entrando lentamente,
vais devassando a mente,
quem não se apercebe vai guiado,
numa espiral negativa,
afundam-se rapidamente,
perigosa descida, de final infinito,
só escuridão se avista,
a luz ... rodopiante ... cerca a tua volta,
cada vez mais alta ... mais longe,
o som é apenas um eco,
de quem te chama ... que cá ficou !
acorda desse pesadelo,
procura ajuda e companhia,
sozinho não és ninguém,
nunca te esqueças ...
sou eu que o digo !

Dio


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