terça-feira, 25 de dezembro de 2007

tronco velho


tronco velho

tronco velho e perigoso,
abanas os teus braços ressequidos ao sabor do vento,
sem razão para existires,
preso ao chão sofres,
às raízes podres bem fixadas,
não te deixam cair para nenhum lado,
deram-te vida e agradeces,
agora mortas não te deixam ir,
resta-te apenas uma longa espera !
definhando lentamente,
desesperas pelo teu fim,
como castigo desconhecido,
vai tardando em chegar !
inútil fardo natural,
sentes por todos os que te rodeiam,
não sabes porque morres,
também não interessa,
já nada podes fazer !


Dio

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