quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

gotas frágeis !


gotas frágeis !

gotas frágeis caem na minha direcção,
descem dançando ao sabor do vento,
leves e livres sem caminho traçado,
são alegria e tristeza,
são vida e morte,
reflectoras distorcidas,
de forma incerta,
é o ar que as vem moldando,
não lhes interessa o seu destino,
atingem os seus alvos,
explodem ao primeiro toque,
a sua sina é sabida,
aceitam o seu fado,
oxalás de sobrevivência,
maravilhas de vida feita,
futuros esperados,
passados lavados,
transparentes e brilhantes,
transformam os raios de luz,
em cores mil separados,
permitem vaidades,
sem escolhas servem tudo e todos,
qualquer coisa servem sem interesses,
maravilha plena conseguida,
um presente agradecido,
de alguém que sabe o que faz !

Dio

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