quarta-feira, 28 de novembro de 2007

vida de morte !


vida de morte !

uma virgem deu à luz !
o espirito não era santo ... era gordo !
da sua varinha mágica gotas cuspiu !
cheias de vida adormecida,
num forno quente e húmido encubaram,
da porta irão cair,
num mundo frio vão crescer !
não se rogarão de exercer poder,
de uma obra ingrata vingarão !
o mal será crescente ...
o ódio já nasceu,
sente-se um ar pesado,
faz frio e é escuro como breu !
temei ... eles já cá estão,
entre nós vagueiam atentos,
semeiam raiva e medo ...
mas não nos vencerão ...
será que não ?
os braços ergueremos,
sempre numa luta desigual,
mas ... homens fracos ...
nós somos fracos !
a podridão vencerá,
sob ideais cheios de bolor se esconderão,
a coragem não existe mais,
está fechada numa cave,
chave sem paradeiro,
só sabe dela quem já morreu .

Dio Dast

( não é a religião nem a política que nos fazem baixar os braços, somos nós ... quando desistimos ! )

Sem comentários:

Enviar um comentário