terça-feira, 20 de novembro de 2007

tu !


tu !

o nome ... o teu nome,
demora em sair dos meus lábios,
gosto de o sentir, de o dizer,
de o pronunciar em movimentos redondos,
tão sensuais como os movimentos do teu corpo,
a forma como ondulas a cada passo !
gosto de te observar em todos os pormenores,
gosto de fixar os teus olhos, são lindos,
pequenos, brilhantes, iluminam o meus !
a forma como puxas o cabelo para trás ...
os teus lábios, a sua cor,
chamam constantemente pelos meus,
são carnudos ... rugosos ...
impossível resistir, nem tento !
a tua delicadeza ... espanta-me ...
assusta-me ... por vezes tenho medo de te tocar,
medo de apertar-te sem fim,
medo de te magoar !
mas tu pedes ... e eu sou tão rude ... bruto ...
não sei como suportas ...
a minha mão calejada ...
percorre e aperta o teu corpo ...
faz sofrer a tua pele lisa ... suave ...
arrepio-me ao imaginar,
tenho de te ter aqui,
junto a mim,
fazer-te delirar !

Dio

( meu deus, estou com febre, preciso de um banho bem gelado )

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