terça-feira, 27 de novembro de 2007

as malandrices e a escrita !


as malandrices e a escrita !

tenho pensado, de vez em quando acontece-me isto ... penso !
acho eu ... que penso !
aaaaannnhhh ... não sei !
hoje de manhã ao ouvir a noticia do canibal de setúbal a minha mente perversa começou imediatamente a fervilhar de ideias, tantas letras, palavras, frases, expressões que me apetecia escrever !
queria abusar desta história de forma inacreditável, avançar para campos que até agora ainda não explorei, mas cometi um erro enorme ao não iniciar logo quando cheguei, este tempo entre ter a ideia e iniciar a escrita transformou-me o pensamento, não voltou a ser a mesma coisa, alteraram-se ideias, linhas de pensamento .
mas vamos tomar a palavra seguinte como exemplo ...
"comer"
depois começo a imaginar o seguinte ...
o que significa ? como se come ? o que se come ? quando se come ? onde se come ?
tudo isto são perguntas pertinentes cujas respostas se enrolam conforme o sentido que desejamos .
esta palavra, "comer", sugere tantas coisas, sobretudo malandrices, tenho a certeza que não é só a mim que estas ideias ocorrem .
este exemplo que acabei de dar é perfeito para explicar ao que me refiro, porque na verdade nunca sei bem que escrever, sinto que me castro em muitas ideias, sempre com receio de ofender as mentes menos abertas, menos humoradas ...
como exercício auto-proposto, sinto-me fracassar neste aspecto .
cada vez que inicio uma divagação e reparo que começo a descair nesse sentido, volto atras, corrijo alguns pontos e de seguida continuo a divagar mas na forma corrigida .
não deixa de ser "o exercício", mas desta forma parece-me fraudulento, transformado, não é o original, é sim uma versão aceitável da primeira ideia, apetece-me muitas vezes parar e não publicar, só não o faço porque aí sim, estaria a contrariar absolutamente todo o objectivo .
fogo, inacreditável ...
eu próprio limito, aliás, censuro a minha liberdade !
que vergonha !
mais uma situação em qual estou a ir contra o que defendo e incentivo ...

Dio Dast

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