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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

para o ar... para ti !

.

para o ar… para ti !


a cantar para o ar,

para o vento…

para ti !


bem alto,

eu expresso,

conto-te tudo,

até os meus segredos,

e sem me acobardar,

com sentimentos,

mesmo emoções,

vou sempre dizer,

sem quaisquer receios,

e nunca em surdina,

eu vou gritar !


são meus os segredos…

são meus os sentimentos…

as emoções… essas não,

impossíveis controlar !


quero-os livres,

a flutuar pelo ar,

tal como me sinto,

agora e para já,

por uma hora…

por um dia…

que seja por tanto…

por quanto possa estar…

e assim resistir,

assim e para sempre,

é o que eu desejo…

como eu quero ficar !


nada mais parece importar,

só manter esta alegria,

e segurar… não agarrar,

este momento tão especial,

e toda esta loucura…

jamais abandonar...

jamais esquecer !


venham… venham…

venham todos participar,

este meu puro festim,

é digno… não receiem,

é demais contagiante,

vão gostar… eu asseguro,

vocês vão gostar !


dio

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estas comigo...

.

estas comigo…


deitada comigo,

agarro-me a ti,

com força…

com calor !


juntos vamos sonhar,

em querer e tentar,

ficar assim sempre,

até acordarmos…

felizes… contentes,

e repararmos…

que o sonho afinal…

é realidade !


dio

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

vem comigo !

.
vem comigo !

vem… vem passear comigo,
vem… vamos só os dois !

vamos… já de impulso,
vamos… de repente…
vamos apenas…
vamos sair daqui !

vem comigo querida,
vamos sentar em sossego,
a sós… alheados de tudo…
de todos afastados…
num qualquer lugar…
sozinhos… abraçados !

vamos sentir como gostamos,
vamos fazer tudo acontecer,
os beijos… os abraços…
tudo o que quisermos,
vamos apenas…
vamos namorar !

e talvez esses beijos,
tocados pela carne,
a minha... a tua…
e talvez esses abraços,
que nos unem e ligam,
sempre e eternamente...
num misterioso sentimento...
de rompante nos suscite,
as acções comprometedoras,
que em paixão permitidas…
são queridas como as carícias …
demais abafadoras…
ainda mais desejadas…
e por apaixonados…
tão exigidas !

vem… vem comigo,
acompanha-me neste sonho…
tão livre… tão libertador…
tão amado…
e neste momento…
tão abandonado !

vem...
vem comigo meu amor !

dio
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

por mal, o meu !

.

por mal, o meu !


entupida... a minha boca,

por tanto querer dizer,

e nada poder !


atadas... as minhas mãos,

por tanto querer fazer,

e nada poder !


são sentimentos escondidos...

e muitas e loucas emoções,

são um novelo de mil cores,

um complexo emaranhado,

de palavras com significado !


sem ordem... sem escolha,

reproduzidas... ou tentadas,

são apenas uma carambola,

uma cascata baralhada,

de letras... de frases,

que ditas com pressa...

tão grande é a vontade,

mais parecem disparatadas !


vontades presentes...

revogadas situações...

desavergonhadas assumpções...

de comportamentos continuados !


é um passado presente...

viajará comigo eternamente,

pela vida... pelos caminho,

escolhido... permitido,

por mim... sempre,

nunca... mas nunca...

obrigado !


… desejos desperdiçados,

por verdades malditas !


… tantos discursos,

com soluços….

engasgados !


… tantas lágrimas sinceras,

pelo rosto derramadas...

com pesadelos... e sonhos,

amarrados... sofridos !


esta ferida mal curada,

que sempre me infecta...

mata-me aos poucos,

insistindo em resistir !


retirando devagar a força…

alguma que vou creditando,

em raiva por tudo o que odeio,

e pela vergonha… eterna …

de conseguir sem esforços,

tanto magoar …

quem de mim…

gosta e ama !


dio


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tic...tac...

.

tic... tac...


tic… tac…

tic… tac…

faz o tempo,

tic… tac..

cada segundo,

tic… tac…

por que passamos !


tic… tac…

tic… tac…

de cada vez,

tic… tac…

por pensamento,

tic… tac…

ele acompanha,

tic… tac…

a cada momento !


mas o tac… troca o tic…

tac…

tic…

e quando menos esperamos,

tac…

tic…

é quando menos queremos…

tac…

tic…

olhamos para traz…

tac…

tic…

para o tic tac passado,

neste tac fora de tempo…

desta vida desgovernada,

desejando o velho tic…

que sem o tac…

não é mais nada…

tac…

tac !


dio


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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

sol ...

.

sol...


o sol… essa estrela,

que por vezes nos ilumina,

esse objecto tão especial…

o assunto de tantas odes…

em prosas … rimas…

em versos retratado !


oferece a luz que nos ilumina…

mesmo quando não se vê,

oferece o calor que nos aquece…

mesmo quando não se sente !


é o nosso marcador de vida,

de ciclo certo… ininterrupto !


amarelo, laranja, vermelho…

é todo um misto de cores…

pode ser tudo o que desejarmos…

porém… pode não ser nada !


só é para quem quer,

só é para quem deseja,

só é para quem não tem…

e só não é para quem…

não aceita !


e de novo ele nasce,

numa longa aurora linda…

mas no entanto…

sempre já pronto…

para nos deixar…

num ocaso…

tão programado !


e lá vem ele outra vez…

e nós olhamos,

e de novo sentimos,

sempre admirando,

mas sempre sabendo,

sabendo que ele só fica…

para poder fugir…

e desaparecer…

… para o eterno frio poder chegar,

para o escuro poder dominar,

e a todos atormentar…

com o que não vemos,

mas que sabemos…

lá poder estar !


dio


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Gimme Chelas ( microfilme de Rui Reininho produzido para a 1ª edição Festival Microfilmes)