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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

giro, a vida ?


giro, a vida ?

giro ?
giro é o bacalhau que nasce nas arvores !
giro é a banana cor de laranja !
giro são as girafas pigmeus !
não a vida que vida que vivemos !
somos pedras ... imóveis, insensíveis ... vemos o mundo de uma realidade mentirosa através de uma lente desfocada ... acreditamos piamente em falsidades prégadas ...
como macacos fechados numa jaula sem grades ou quaisquer limites, agimos de forma condicionada, sempre ... vivemos adormecidos e fingimos sonhar ... encontramo-nos enclausurados num corpo sem qualquer vontade própria ... a busca da espiritualidade é constante, uns buscam a espiritualidade na religião, outros em bens materiais, outros na luxúria ... a espiritualidade de que falo não é mais que a busca incessante de uma sensação de plenitude, felicidade, preenchimento sensitivo e emocional, um encontro com um auto-conhecimento muito pessoal, muito intimo ... quem se conhece bem ? que nome chamas àqueles sentimentos que por vezes te assolam ... e porque o fazem ... como acontecem ... como se curam ? mas será que queremos mesmo saber ? será melhor mantermo-nos nesta ignorância completa, vivermos como paus mandados, sem questionar tudo e todos, sem questionar a nossa própria existência, o que fazemos aqui, para quê ?
isto é estranho, isto é difícil ... mas suportável ...
atenção que isto não passa de uma análise intencionalmente crua e dura ...
custa-me dizer isto, mas é preciso estarmos descontentes ...
fechamo-nos automaticamente, depois pedimos para nos libertarem ...
a masmorra que construímos para viver é frágil, necessitamos sempre que alguém tire a primeira pedra para tudo se desmoronar, para podermos sairmos dela e libertarmo-nos, fugir do castelo, saltar as muralhas que nos rodeiam, não nos vamos iludir, a nossa masmorra é apenas uma de milhões ...
construímos para poder destruir !
é verdade !
isto é a vida ...

Dio Dast

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Frank Sinatra – Strangers in the night


Frank Sinatra – Strangers in the night

- atenção, esta tradução é a minha vontade ...

Estranhos na noite, trocam olhares ...
vagueando pela noite ...
quais seriam as hipóteses, casar ser partilhar amor ?????????
antes que a noite acabe.

Algo nos teus olhos era tão convidativo
Algo no teu sorriso era tão excitante,
Algo no meu coração,
Disse-me "Eu tenho de te Ter"

Estranhos na noite, duas pessoas sós
Nos éramos estranhos na noite
Até ao momento
Quando dissemos o nosso primeiro ola
Pouco sabíamos
O amor estava apenas a um olhar de distancia
Uma dança quente agarrados dançámos e -

Desde essa noite que estivemos juntos
Namorados a primeira vista, enamorados para sempre
Correu tudo tão bem
Para estranhos na noite

- E agora fora de brincadeiras a letra certa,
não merece a desconsideração desta tradução ...
vamos cantar todos juntos ...
- lai lai la la lai, laralalaiiiii, lara la la lai ....

..."
Strangers in the night exchanging glances

Wondring in the night
What were the chances wed be sharing love
Before the night was through.

Something in your eyes was so inviting,
Something in you smile was so exciting,
Something in my heart,
Told me I must have you.

Strangers in the night, two lonely people
We were strangers in the night
Up to the moment
When we said our first hello.
Little did we know
Love was just a glance away,
A warm embracing dance away and –

Ever since that night weve been together.
Lovers at first sight, in love forever.
It turned out so right,
For strangers in the night.
"...

- pois é, muito bonita, muito simples, muito intensa ....
estava a precisar de uma coisa assim, sabe bem !

Dio Dast

vida de morte !


vida de morte !

uma virgem deu à luz !
o espirito não era santo ... era gordo !
da sua varinha mágica gotas cuspiu !
cheias de vida adormecida,
num forno quente e húmido encubaram,
da porta irão cair,
num mundo frio vão crescer !
não se rogarão de exercer poder,
de uma obra ingrata vingarão !
o mal será crescente ...
o ódio já nasceu,
sente-se um ar pesado,
faz frio e é escuro como breu !
temei ... eles já cá estão,
entre nós vagueiam atentos,
semeiam raiva e medo ...
mas não nos vencerão ...
será que não ?
os braços ergueremos,
sempre numa luta desigual,
mas ... homens fracos ...
nós somos fracos !
a podridão vencerá,
sob ideais cheios de bolor se esconderão,
a coragem não existe mais,
está fechada numa cave,
chave sem paradeiro,
só sabe dela quem já morreu .

Dio Dast

( não é a religião nem a política que nos fazem baixar os braços, somos nós ... quando desistimos ! )

a minha vida hoje !


a minha vida hoje !

quando caminho pelo passeio, observo as pessoas que passam por mim, fixo-lhes a figura, faço filmes, penso em histórias ... que vida terão, de onde vêm, serão felizes ?
não me interessa para nada, serve de passatempo, utilização da imaginação para diversão própria, muitas vezes dou por mim a rir-me ...
a andar e a rir-me ...
sozinho !
raramente me aborreço, encontro sempre alguma coisa com que me entreter, qualquer coisa serve, disperso-me a ouvir musica, a escrever uma parvoíce qualquer, voar por pensamentos loucos de auto-análise, de crítica, de motivação, muitos deles roçam por vezes até a insanidade de tão loucos que são !
receio estar demasiado focado em libertar sob qualquer forma todas estas ideias e pensamentos, existem outras coisas de igual importância nesta vida diária ...
creio eu ...
24 horas sobre 24 horas, situações surgem, reservo-lhes o espaço que considero necessário mediante a sua importância, e aqui surge sempre a dúvida ... estarei a dar de facto a importância que devo dar a cada assunto ? será superior ... ou inferior ...
não tenho nada com que comparar, só mesmo falando, discutindo com diversas pessoas os mais variados assuntos é que poderei eventualmente chegar a alguma conclusão, esta troca de impressões, esta forma de interacção pessoal serve-me de auxílio de comparação para a análise da importância e tempo a que me presto a dar a cada assunto, também os valores que me foram impostos, pela família, pela sociedade ... tudo conta !
mas nem eu nem ninguém me conseguiu explicar até agora um sentimento que tenho, uma angustia que me acompanha, um vazio, algo em mim que necessita urgentemente de ser preenchido, por alguma coisa, por alguém ... salto de lado em lado, corro que nem louco, sempre cheio de esperança que a qualquer momento, em qualquer lugar surja a resposta, porque eu preciso muito, eu quero muito !
por vezes sinto-me só !
por vezes quero estar só !
quando estou só não quero estar !
não sou um solitário, pelo contrário, necessito de companhia, necessito de alguém ...
alguém com quem partilhar os momentos, com quem possa conversar, trocar ideias, pensamentos, sentimentos, emoções, rir, chorar ... enfim ...
viver !

sim, isto é um facto !

Dio

terça-feira, 27 de novembro de 2007

prazer já !


prazer já !

mão esquerda no volante, mão direita numa vontade muito própria,
numa zona escondida e húmida, entre as pernas, te encontra !
movimentos lentos, plenos de vontade,
acariciam-te através das calças,
elas não escondem o teu entusiasmo !
a tua língua, os teus lábios,
os teus seios de perfil,
ofuscam-me a visibilidade,
assim hipnotizo, babo-me só de olhar !
encosto e desligo o carro, tiro o cinto ...
precipito-me para ti,
sinto-te a respiração, sobe de intensidade,
meto as mãos por dentro da tua camisa,
sinto o teu calor, montes em carne,
prontos à minha espera, não resisto em apertar !
puxo-te para o meu lado, desconfortáveis arfamos,
pele com pele encostados, finalmente juntos !
dispo-te as calças, puxo com força,
tratas das minhas, desapertas-me os botões,
estamos perto ... muito ...
enquanto nos beijamos, tentamos encaixar,
mil posições já tentadas, temos preferência,
sabemos bem como se faz,
com calma precipitamo-nos,
intimidade provada, acção iniciada,
movimentos bruscos, batemos um contra o outro,
prazer acumulado, pronto a revelar-se,
nunca o deixamos esgotar,
ambos queremos, ambos fazemos,
ambos estamos ... tão ... tão cansados !

... descrição básica para algo tão complexo,
duas pessoas apaixonadas com sonhos de prazer,
suores plenos de acção em situações de realização ...

... concentração difícil, viagens longas,
sensações e aventuras intermináveis, prazeres inesgotáveis,
fonte de juventude que nos alimenta o desejo ...

Dio

( eu tento, continuo sempre a tentar, não vou parar, pelo menos por agora ... )

canibalismo !


canibalismo !

no fundo todos somos canibais, comemos humanos ... comemo-nos uns aos outros, todos os dias ... é uma verdade a qual não podemos fugir ...
eu por exemplo ... adoro comer ... tenho sempre fome ... vou intercalando comida com comida, uma serve para ganhar energia, outra para gastar !
ambas fazem parte da vida do ser humano, não vale a pena negar, todos comemos, nem que seja nos cornos !
na mesma espécie existe quem prefira comer os do género oposto,
existem os que preferem do mesmo género,
e existem ainda os que comem tudo ...
tenho de mencionar aqui um aparte ...
todos comem ou são comidos,
ah ... esqueci-me de mencionar outra coisa muito importante, existem também uns mentirosos que devido a uma devoção demoníaca a uma qualquer religião afirmam que não comem nada ... eheh ... escolha deles ... serem mentirosos ... claro !
comem nem que seja a mão ... deles ou de alguém !
a escolha da comida preferida pode ser efectuada em qualquer lado, a principal e importante diferença desta comida é que convém ter a aprovação de quem vai ser servido como comida, o prato depois logo se escolhe,
com entradas ou não, sobremesas, etc ...
o local também é interessante, pode-se comer em todo lado, à vista, às escondidas, desde locais difíceis até aos fáceis, da escola ao trabalho, no chão, na cadeira, no sofá ou no frigorifico, no passeio ou num beco e até numa esquina qualquer ... no carro, no avião e no comboio ... na praia, no mar, ao sol ou a sombra, é tudo uma questão de escolha !
mentes brilhantes, burros, idiotas, estúpidos, parvos, bonitos, feios e horrorosos, todos têm direito a comer ou serem comidos, esta é a realidade, não vale a pena negar !
comida fria ou quente sabe sempre bem, a vontade é que interessa ...
e o ...
desejo ...
sim, derradeira razão para nos andarmos a comer uns aos outros,
sentimento capaz de abafar muitos preconceitos,
sentimento que nos cilindra ideias pré-concebidas,
este sim, este é o sentimento que pode e leva-nos a cometer loucuras,
loucuras boas, loucuras de e em prazer,
sentimento perigoso, saudável,
eu quero, eu tenho ... muito !

Dio

( pronto, consegui não exagerar, ufa ... )

as malandrices e a escrita !


as malandrices e a escrita !

tenho pensado, de vez em quando acontece-me isto ... penso !
acho eu ... que penso !
aaaaannnhhh ... não sei !
hoje de manhã ao ouvir a noticia do canibal de setúbal a minha mente perversa começou imediatamente a fervilhar de ideias, tantas letras, palavras, frases, expressões que me apetecia escrever !
queria abusar desta história de forma inacreditável, avançar para campos que até agora ainda não explorei, mas cometi um erro enorme ao não iniciar logo quando cheguei, este tempo entre ter a ideia e iniciar a escrita transformou-me o pensamento, não voltou a ser a mesma coisa, alteraram-se ideias, linhas de pensamento .
mas vamos tomar a palavra seguinte como exemplo ...
"comer"
depois começo a imaginar o seguinte ...
o que significa ? como se come ? o que se come ? quando se come ? onde se come ?
tudo isto são perguntas pertinentes cujas respostas se enrolam conforme o sentido que desejamos .
esta palavra, "comer", sugere tantas coisas, sobretudo malandrices, tenho a certeza que não é só a mim que estas ideias ocorrem .
este exemplo que acabei de dar é perfeito para explicar ao que me refiro, porque na verdade nunca sei bem que escrever, sinto que me castro em muitas ideias, sempre com receio de ofender as mentes menos abertas, menos humoradas ...
como exercício auto-proposto, sinto-me fracassar neste aspecto .
cada vez que inicio uma divagação e reparo que começo a descair nesse sentido, volto atras, corrijo alguns pontos e de seguida continuo a divagar mas na forma corrigida .
não deixa de ser "o exercício", mas desta forma parece-me fraudulento, transformado, não é o original, é sim uma versão aceitável da primeira ideia, apetece-me muitas vezes parar e não publicar, só não o faço porque aí sim, estaria a contrariar absolutamente todo o objectivo .
fogo, inacreditável ...
eu próprio limito, aliás, censuro a minha liberdade !
que vergonha !
mais uma situação em qual estou a ir contra o que defendo e incentivo ...

Dio Dast

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

realidade ! qual é a tua ?


realidade ! qual é a tua ?

a minha eu sei, conheço bem !
não me deixa em paz, persegue-me por todo o lado,
assim é, aceito !

sempre presente, por fora e por dentro ...
procuro a paz, irreal não é,
sei que existe, já provei,
quero muito ... tanto ...

por vezes dura ... a verdadeira realidade,
não engana ... eu já enganei ...
a mim, aos outros, todos ...
distorci-te, dobrei-te,
parti-te, amachuquei-te,
comprimi-te, estiquei-te,
transformei-te em mil e uma coisas,
nunca me doeu, a ti, realidade, acho que sim,
castigas-me agora,
mas não fiz o fiz consciente,
não estava por cá,
lamento por mim, não por ti,
para sempre existirás,
eu ... não !

Dio

lutas iguais !


lutas iguais !

o sol e a lua lutam no céu por um lugar,
ambos querem lá estar,
ambos querem ser venerados,
ambos querem lá ficar !
lua forte, por momentos, vence o sol,
mesmo de dia permanece no seu lugar,
não se deixa rebaixar,
até no horizonte desaparecer,
e deixar o sol dominar !
o bom e o mau,
o amor e o ódio,
o doce e o amargo,
o agradável e o desagradável,
cada um necessita do outro,
não existem sozinhos !
eu contigo, tu comigo,
iguais em receios,
medos partilhados,
lutas vencidas,
vitórias rendidas,
território conquistado !
no reconhecimento de vitorias,
no reconhecimento de derrotas,
no reconhecimento de conquistas,
na vida e no trabalho, nas alegrias e nas tristezas,
valores de vida ... provados... guardados !
diferenças existem, semelhanças também,
cabe-nos avaliar, se nos conseguimos adaptar !
somos ambos lutadores ... lutas diferentes,
objectivos iguais ... ultrapassar dificuldades,
resultantes de decisões,
bem ou mal tomadas,
não nos podemos esquecer,
seria um luxo ... demasiado grande !
que futuro promissor,
perante nós se precipita,
deverá ser aceite ...
negado sem receio ...
que opção tomar ?
apostamos para ganhar,
sem medos ... desejar,
do perder ... não temer,
avancemos ... de cabeça erguida,
para mais uma vitória somar,
este sim ... é o prazer !
dúvidas persistem ... vida real,
sem elas morreriam os erros ...
sem erros as certezas perdiam valor ...
sem ódio o que seria do amor ...
sem ti ...

... o que seria de mim ?

Dio

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

bom dia ?


bom dia ?

muito bom dia !
gosto de começar o dia assim,
acordar bem disposto,
cedo, com tempo ...
... tempo para acordar,
... tempo para realizar a minha realidade,
... tempo para ficar a olhar-me ao espelho,
... tempo para me dar recados,
... tempo para admitir as minhas falhas e faltas de carácter,
... tempo para aconselhar-me,
... tempo para mudar !
creio que esta análise e preparação matinal possibilita a alteração positiva na forma como me preparo para o dia,
fornece-me defesas contra as contrariedades diárias, porque elas existem,
ajuda a estabelecer linhas orientadoras para um comportamento social correcto,
permite-me ser assertivo ( mente limpa e descansada sem problemas ou questões acumuladas que só servem como limitadores ) e assim ter a certeza de que, aconteça o que acontecer, foi de forma consciente e isenta que pensei, julguei e/ou decidi sobre qualquer assunto, situação, sentimento ou emoção .
isto sempre numa busca de qualidade de vida ou melhora-la o máximo possível, sempre a utilizar as ferramentas que fui adquirindo pela vida fora, utilizando as que estão ao meu dispor, e se não forem suficientes procurar sempre por mais,
estas ferramentas existem, prontas a ser utilizadas,
servem para nos ajudar .
bjs e abraços sinceros !

Dio

( altos e baixos, subimos e descemos ... mas não paramos )

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

é castigo ?


é castigo ?

porque nasce o sol sem me iluminar ?
porque insistem os seus raios de luz em não penetrar esta escuridão que me venda os olhos !
os caminhos só por si já são difíceis de percorrer,
vão crescendo, tortuosos ...
a cada passo que dou ...
ficam mais difíceis ...
mais exigentes ...
mas vou seguindo ...
pé ante pé, sempre ...
evitando a todo o custo qualquer tropeção,
qualquer deslize,
não posso cair !
a chuva que me mata a sede,
torna o caminho mais penoso,
sem conforto,
encharcado ...
prossigo viagem !
não posso adormecer,
ela vem logo atras,
não a posso deixar-me alcançar,
vou pouco distante dela,
não pode haver qualquer descuido,
qualquer distracção,
sei que não perdoará,
atacará a fundo,
pode não haver retorno !
luz ...
por favor ...
... é castigo ?
quero um abrigo,
preciso ...
... de um abrigo !

Dio

saldo negativo !


saldo negativo !

não sei ...
continuo sem perceber como !
como é que eu,
depois de me predispor a retribuir tudo o que recebo,
depois de me predispor a ajudar quem necessita,
sempre numa busca incessante de ajudar quem precisa ...
nego depois a quem está mais próximo o próprio EU que sei que sou,
não estou quando preciso de estar,
nem que seja só com a minha presença ...
sinto-me envergonhado ...
ontem coloquei em perspectiva os meus actos nestes últimos tempos,
tentei fazer um inventário das ultimas semanas ...
efectuar uma análise verdadeira, real ...
não gostei do que balanceei,
saldo positivo para mim,
saldo negativo para os outros !
expectativas goradas,
o que desejava fazer não fiz,
espero vir a tempo de corrigir,
espero que saibam que podem contar comigo,
não desistam de mim ...
eu adoro-vos !

Dio

( não há ninguém de ferro, as fraquezas têm por vezes que vir ao de cima, dizerem olá ao pessoal )

terça-feira, 20 de novembro de 2007

tu !


tu !

o nome ... o teu nome,
demora em sair dos meus lábios,
gosto de o sentir, de o dizer,
de o pronunciar em movimentos redondos,
tão sensuais como os movimentos do teu corpo,
a forma como ondulas a cada passo !
gosto de te observar em todos os pormenores,
gosto de fixar os teus olhos, são lindos,
pequenos, brilhantes, iluminam o meus !
a forma como puxas o cabelo para trás ...
os teus lábios, a sua cor,
chamam constantemente pelos meus,
são carnudos ... rugosos ...
impossível resistir, nem tento !
a tua delicadeza ... espanta-me ...
assusta-me ... por vezes tenho medo de te tocar,
medo de apertar-te sem fim,
medo de te magoar !
mas tu pedes ... e eu sou tão rude ... bruto ...
não sei como suportas ...
a minha mão calejada ...
percorre e aperta o teu corpo ...
faz sofrer a tua pele lisa ... suave ...
arrepio-me ao imaginar,
tenho de te ter aqui,
junto a mim,
fazer-te delirar !

Dio

( meu deus, estou com febre, preciso de um banho bem gelado )

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

precisamos !


precisamos ...

gostamos,
faz parte da vida, precisamos ...
quando estamos sós a realidade altera-se,
o mundo escurece ...
só tu e eu existimos,
entregamo-nos um ao outro,
sem receios ...
sabemos o que queremos !
despidos de preconceitos,
fundimos a nossa pele ...
com convulsões musculares,
elevamo-nos a planos superiores,
plenos em êxtase e excitação,
existe perda de controlo,
existe prazer para além da compreensão,
actos selvagens conscientemente praticados,
deixamo-nos ir na onda da loucura,
com flashes repletos de pensamentos insanos,
continuamos em espasmos repletos de sensações,
não, não vamos terminar,
vamos voar sem parar,
eu quero ...
ambos precisamos !

Dio

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

momentos dificeis !


momentos dificeis ...

intensamente vividos, os momentos difíceis ... não são raros !
provações de vida, provocam-me constantemente, estarei preparado ?
por vezes abano, tremo, mas sempre me dão oportunidade de verificar como estão as minhas fundações, como reajo, qual o meu nível actual de controlo, mas ... por quanto tempo ?
olho a volta, muitos edifícios para mim imponentes ruíram nestes últimos meses, edifícios recentes, outros mais antigos, até agora tenho escapado desta senda de destruição !
seguram-me o receio, o medo de ruir, do fracasso, estes têm sido uma grande razão, gosto de vencer, ganhar, por vezes com muitas insanidades, mas tenho conseguido seguir por pequenos e curtos percursos, apertados, muito apertados, sempre com a fronteira bem determinada e bem à vista, assim não há enganos ou erros, passos errados, evitam-se trambolhões !
tenho de lidar com as minhas faltas de carácter,
também com a dos outros,
eu sei disso tudo,
mas por vezes torna-se tão difícil,
não consigo não suporto
... a mim próprio !
eu tenho dificuldade em me aceitar, quanto mais aos outros !
eu tenho dificuldade em me compreender, quanto mais aos outros !
grande vida ... se adivinha ...
cheia de sofrimento,
de dor,
de incompreensão ...
mas também repleta de paixão,
conhecimento,
amor próprio !

Dio

a todas as almas perdidas que vagueiam por aí ... têm a minha compaixão ... farei o que puder para vos encaminhar ... só têm de querer !

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

picnina !


picnina ...

é a bolinha, de picos erectos,
apontando o céu, abraçado a eles,
fui escalando, até o cume alcançar !

deslizei sem tropeçar, parei e virei-me,
observei e constatei ... que espectáculo ...
lindos ... que sensação, eram grandes !

um perfume excitava-me a imaginação,
uma visão próxima obrigava-me a não parar,
não podia, tão perto, estava a chegar,
queria tocar, saber se era verdadeiro,
redondos, seguros, apenas tremiam com o meu caminhar !

o terreno alterava-se com a minha passagem,
tornava-se rugoso, eu brilhava,
segui sempre pelo caminho indicado,
não desviei, aguardava uma recompensa !

esforço merecido, era tudo o que esperava,
poderia ter dado muito mais, mas não dependia só de mim,
conjunto de desejos, conseguimos harmonia,
aconteceu ...

estive lá ... momentos bons ...
jamais esquecidos, quero mais !

foi o tempo ...

- pois foi !

Dio

( com flash’s vamos guardando em memória pequenos excertos de vida, estarão sempre lá para nos acompanhar, fazem quem nós somos ! )

sentimentos cruzados !


sentimentos cruzados !

já compreendi e aceitei que me perco em pensamentos sobre como reagir com sentimentos cruzados, sentimentos contraditórios, sentimentos controversos !
não posso nem tenho como negar que de facto tenho um grande problema, dificuldade, em lidar com todos eles !diversas vezes ao dia, todos os dias, deparo-me com situações onde sozinho me consigo perder em determinar qual a importância e prioridade que devo a cada um dos sentimentos, todo o meu tempo é importante, não pode ser desperdiçado em coisas que eu considero como de baixa prioridade, pouca relevância, para determinada altura do dia ! aqui começa já o problema, devo dar, sinto que tenho de dar, a importância que têm, mas também sei que em determinada situação não me vai servir de nada, por isso tento não dar ... fico num limbo, mentalmente perdido, incapaz de separar tudo isto da realidade, do momento que estou a viver ... fica tudo branco ... indeterminado ... a indecisão toma posse, e eu não suporto indecisões, esforço-me e aplico-me na tomada das mesmas, más ou boas, serão sempre tomadas, existirá sempre um responsável na decisão ... eu !
mas isto é tudo muito fácil de pensar, neste momento em que estou a ter esta questão e que a estou a tentar transformar em letras, palavras, frases, estou limpo de influências externas que me possam alterar de alguma forma o pensamento, estou apenas a constatar uma dificuldade diária na busca de soluções, se é que existem, provavelmente a solução passa por isto ... esta constatação ... porque eles existiram, existem e existirão sempre, a minha percepção provavelmente é que se alterou ... a percepção que existem outras coisas importantes na vida sem ser apenas as necessidades fisiológicas, emotivas e sentimentais simples e básicas de sobrevivência !
eu prefiro ... eu preciso ...
eu tenho de me sentir um Ser pensante ... completo ...
tanto fisicamente como mentalmente ...
eu tenho de estar preparado para aceitar e lidar com tudo que se me deparar pela frente,
tudo de bom, tudo de mau,
não sei se alguma coisa me domina a vida,
sei que também faço parte dela !
os sentimentos são apenas uma pequena parte da minha vida muito presente neste momento !
eu ... vocês ...todos ...estamos cá .

Dio

adoro isto, adoro começar a escrever sem saber como vai terminar, apenas sei como quero começar e por vezes nem isso, e depois ... é o que se vê, está aí, faz sentido para mim !

terça-feira, 13 de novembro de 2007

flutuar !


flutuar !

flutuar ...
voar baixinho ...
contornando cada monte,
cada vale ...
caminhar por cada caminho,
medir cada distancia,
conhecer cada perfil ...
cada milímetro !
aventuro-me confiante,
avanço sem medo,
passo a passo desbravando,
passo a passo descobrindo,
passo a passo decorando,
não posso esquecer,
momentos raros de prazer ...
sei que estão a minha espera !
diferentes sinais indicam-me o caminho,
cada cheiro marca a minha passajem,
sei que estou no sentido certo,
o meu passo acelera,
um ritmo louco apodera-se de mim,
sinto que estou perto ...
oiço um barulho,
um rio que brota de um vale,
escorre devagar,
brilhante,
atrai-me ... não resisto ... deixo-me levar !
mergulho num liquido fluido,
rio de margens aveludadas,
quero sair ... mas escorrego lá para dentro ...
constantemente !
finalmente, arrasto-me desta luta,
deito-me a descansar,
exausto ... adormeço !
no caminho de volta recordo,
antecipo a cada passo cada curva,
cada monte, cada vale ...
está decorado,
mapa de prazer,
de ti ...
tantas vezes vou querer voltar !

Dio

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

somos nós !


somos nós !

a cama ...
o casulo ...
quente e ainda cheia de emoções embalava-te !
o teu sono lindo ...
cheio de paz ...
cheio de amor ...
impedia-me de te perturbar !
não conseguia sair dali,
ao teu lado observava-te,
quieto, em paz ...
não estava em mim !
o ritmo da tua respiração marcava a minha,
a serenidade que emanavas era contagiante ...
senti nesse momento que tu e eu éramos um ...
ligados por laços lindos,
absorvias-me com a tua beleza,
nesse momento senti que não pensava só por mim,
de uma forma,
a mais bonita de todas,
ligamo-nos ...
não largamos mais !
quando abriste os olhos,
estes reflectiram todo o significado ...
tudo o que aconteceu teve um propósito ...
não me vou esquecer,
impossível esquecer !
impossível ...
emoções fortes ... lindas ...
repletas de uma luz ...
alimentada pelos nosso sentimentos ...
vai brilhar ...
não tenho duvida ...
cada vez que a fitarmos no nosso céu vai provocar ondas,
tempestades, furacões ...
para nos recordar sempre do que nos une ...
uma força que nos ultrapassa,
impossível de reter ou controlar !
não a vamos, aliás ...
não a podemos negar ...
entrou em nós ...

... somos nós !

Dio

sim, sabemos !


sim, sabemos !

sabemos que sabe bem podermos estar ...
querer estar ...
sem limites de tempo ...
sem condicionamentos ...
entramos em jogos carregados de caricias e excitação,
simplificamos a concretização do que se adivinha, do que imaginamos !
um objectivo comum começa a tomar forma,
ansiamos pela concretização ...
um culminar absoluto de consumo de dois corpos quentes predispostos a dar e a receber prazer !
luta desenfreada para a libertação de desejos,
alguns deles segredos profundos de almas insatisfeitas,
buscamos prazer e satisfação numa troca carnal impossível de resistir,
libertamos fantasmas,
desprendemo-nos de preconceitos,
cedemos às mais intimas vontades,
descobrimo-nos,
deslumbramo-nos !

enriquecimento sentimental ...
ligação que eleva almas para outros planos,
outras dimensões ...

Dio

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

PADRE !


padre ...

atenção !

eu não sou ...

não quero ser ...

PADRE !

Não ando a pregar sermões !

Não ando a prometer milagres nem salvação !

os pensamentos são meus, e para mim, esta é a minha forma de os compreender e exorcizar,
eles não devem nunca ficar guardados, por isso vêm para aqui passear e chatear outros que não eu !

Obrigado,
mil obrigados !

Dio Dast

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

guloso ? eu ? do quê ?


guloso ...

avanço para os doces com um olhar assustador,
paro antes de chegar à mesa para os observar,
poder ter uma visão geral,
panorama apaixonadamente doce,
regozijo-me só com o olhar,
babo-me antes de provar,
não sei qual deles escolher !
saltam-me aos olhos,
já lhes sinto o sabor,
de cada um ... de todos,
o brilho ... o reflexo ...
as cores do caramelizado ou do chocolate,
do açúcar ou do doce ...
brancos brilhantes ou não,
a minha língua pede ...
vou avançar !
ah, o chocolate !
comecei pelo chocolate,
acho que merece toda a minha consideração,
representa um papel muito importante,
acompanhou-me sempre,
nos bons e maus momentos,
foi sempre a minha 1ª escolha !
o seu sabor forte e intenso,
quando derretido na boca ... hum ...
parece veludo a escorregar,
suavemente ...
o seu sabor intensifica-se ainda mais,
como se de uma pele lisa e saborosa tratasse,
sentir os meus dentes a mordiscar lentamente pequenos pedaços,
lambê-los entre os dentes,
sem vergonha nem preconceitos,
suspirar ao mesmo tempo,
pelo que se adivinha a seguir !

na verdade as sensações são parecidas em todos os doces,
praticamente muda apenas o seu sabor, e cor !

Dio

( atenção, tem segundo sentido, objectivo de falar apenas sobre uma "coisa", eheheh )

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

sim ... sim ... não !

sim ... sim ... não !

que medo, que pavor ...
de te ver,
fixar-te o olhar,
sentir-te o calor,
sentir-te o desejo,
o teu sabor na minha boca !
a tua pele, lisa ... suave ...
percorro-te saltitando de ponto em ponto,
faço-te vibrar, sinto-o,
tremes nos meus braços,
aperto-te mais ainda,
em movimentos fortes,
altero-te de posição,
os meus dedos cravam-se em ti,
percorrem-te as costas desde o pescoço ...
num sentido sempre descendente ...
ultrapassamos barreiras ...
fronteiras interditas ...
prazeres ansiados ...
prestes a serem alcançados ...
não paramos ...
ambos sonhamos !
estamos juntos,
trocamos delírios,
sons inesperados,
outros estilizados,
aproximamo-nos cada vez mais,
...
paramos !

respiramos fundo,
momentaneamente conscientes,
fingimos não acreditar,
aconteceu ?
não ?
não ...

Dio

terça-feira, 6 de novembro de 2007

alma e luz, o caminho !

alma e luz, o caminho !

algo maravilhoso acontece sempre que uma alma perdida no universo dos sentimentos encontra uma luz ...
um farol ...
focada, chega a hora da entrega ao delírio numa troca carnal repleta de espasmos de prazer ...

uma vez acariciada, tocada, tomada,
busca um resto de conforto num ultimo calor da luz que morre,
esta explode ... divide-se em milhares de pequenos sonhos ...
libertos e sozinhos, iram vaguear, perdidos,
disponíveis para quem quiser ...
não escolhem quem os quer ...
sem pretensões ou ilusões,
dispostos a libertarem-se,
apenas desejam a felicidade !

certos de um final assinalado de morte,
dão tudo o que têm,
a sua morte significa alegria,
sabem bem o seu propósito,
entregam-se sem medo ao destino,
preparados, confiantes,
com a felicidade atingida,
eles terminam em luz !

almas perdidas,
não se percam no caminho,
busquem sempre estas luzes ...
pequenos sinais orientadores,
que nos podem ajudar,
vamos quere-los,
vamo-nos encontrar !

Dio

mais uma pretensão, apenas isso, mais nada ...

amo-te angustia !


amo-te angustia !

amo-te ...

quero estar contigo mas não posso,
quero agarrar-te mas não consigo,
sinto-te fugir por entre os dedos,
tu estás aqui, sempre comigo, mas a distancia foi imposta,
e agora ?
como ? pergunto-me ...
como devo fazer ?

angustia ...

sentimento potente que me toma por completo,
fecha-me os olhos, bloqueia-me o pensamento,
distorce a realidade, deixo de sentir ...
fica apenas este peso no peito ...
que me acompanha !

como devo considerar ... arrumar este sentimento ...
ele existe e é persistente,
insiste em acordar comigo,
insiste em estar comigo,
insiste em dormir comigo ...
... está apaixonado ...
por mim ?

eu não quero ...
não preciso ...
vai, não voltes,
desejo que desapareças ...
quero sentir angustia de sentir falta da angustia,
sim ! quero !

mesmo assim estarás aqui ... sempre ...
existirás enquanto eu gostar, sentir, amar ...
sempre assim ... tenho de aprender a estar contigo ...
não vou perder estas capacidades só para desapareceres,
são demasiado importantes para trocar por ti,
vou-te suportar ... mesmo até ao fim ...
sem questões ou qualquer tipo de dúvidas !

vem ... vem a mim angustia dum raio,
acabas sempre por ser um bom sinal,
sinal que existo,
que estou vivo,
que sinto !

és um bom sentimento que não gosto de sentir !
aceito-te, desejo-te, exijo-te em mim,
assim é, assim quero !

amo-te ...

Dio

Angustia ... sentimento que ninguém gosta ... mas que bem no fundo todos ansiamos por sentir, seja pelo significado ... seja pelo que representa ... quando surge é porque estamos vivos e sabemos que afinal ainda somos capazes de nutrir sentimentos por tudo o que nos rodeia, que estamos atentos, que somos emissores e receptores de sentimentos ... vivos, estamos vivos ...



Gimme Chelas ( microfilme de Rui Reininho produzido para a 1ª edição Festival Microfilmes)